quinta-feira, 29 de abril de 2010

Doris Day

Doris Day foi uma das comediantes mais simpáticas e das cantoras de voz mais agradável da fase áurea de Hollywood. Ficou marcada como a mulher independente, espevitada e "virgem" de seus filmes ingênuos e passageiros. A virgindade é suspeita, pois ela estreou nas telas após dois casamentos (viria a se casar mais uma vez, em 1951). Nascida em 3 de abril de 1924, ela criou uma deliciosa dupla com Rock Hudson, protagonizou o The Doris Day Show entre 1968/73, repetiu a façanha em 1985 com Doris Day and Friends e então abandonou de vez os holofotes para se dedicar à preservação dos animais.

Seu verdadeiro nome é Doris von Kappelhoff. Começou sua carreira como bailarina e cantora (é muito conhecida a música Que Sera Sera), passando depois ao cinema. Sua beleza correspondia exatamente ao ideal de Hollywood e da época, e nas décadas de 50 e de 60 personificou a típica loura ingênua norte-americana.

ALGUNS DE SEUS FILMES:

- 1968 - Tem um homem na cama da mamãe (With six you get eggroll)

- 1966 - A espiã de calcinhas de renda (Glass bottom boat, The)

- 1958 - Um amor de professora (Teacher's pet)

- 1953 - Ardida como pimenta (Calamity Jane)

Fonte: www.netsaber.com.br

terça-feira, 20 de abril de 2010

Audrey Hepburn (Uma das melhores atrizes de todos os tempos.)

Audrey Hepburn (Edda Van Heemstra Hepburn-Ruston) foi uma atriz belga que nasceu no dia 04/05/1929 em Bruxelas e "morreu" três dias depois (quando os médicos desistiram de reanimá-la sua mãe conseguiu fazer seu coração voltar a bater). Ainda muito criança viu os horrores da 2ª guerra mundial. Já moça mudou-se para os Estados Unidos onde decidiu fazer balé, porém ela já era muito adulta para começar. Estreou na televisão fazendo comerciais. Seu primeiro filme foi Roman Holiday (A princesa e o plebeu) onde teve uma interpretação brilhante e ganhou o oscar de melhor atriz. Além de Roman Holiday Hepburn fez outros filmes de grande sucesso como Sabrina que foi refilmado recentemente, Funny Face (Cinderela em Paris) War and Pace (Guerra e Paz), My Fair Lady (Minha querida Dama), Charade (Charada), Breakfast at Tiffany's (Bonequinha de Luxo), e muitos outros sendo muitas vezes indicada ao oscar.

Ao contrário das maiorias das atrizes atuais que derramam rios de lágrimas para demonstrar tristeza, dão beijos ardentes para demostrar uma paixão, ou grandes sorrisos para demonstrar alegria, Audrey precisava de muita pouca coisa para transmitir os mesmos sentimentos, apenas com um olhar.

Foram muitos filmes em um breve espaço de tempo, pois ainda jovem resolveu dedicar-se exclusivamente aos seus dois filhos. Já na decada de 80 tornou-se Embaixatriz da Unicef. Faleceu em 20 de janeiro de 1993, mas continua viva entre fotos, filmes antigos e reportagens.

Fonte: hapburn.tripod.com

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Anna Wintour - A dona da passarela..

Anna Wintour (3 de novembro de 1949, Londres) é a atual editora-chefe da edição norte-americana da revista Vogue, a mais conceituada e importante publicação de moda do mundo e um dos seus maiores ícones. Lançou recentemente um documentário sobre seu trabalho, chamado The September Issue.

Desfiles não começam sem a presença dela. Estilistas como Tom Ford e Stella McCartney devem o começo de sua carreira a ela. O inglês John Galliano credita a ela a chance de comandar a Dior. Nicole Kidman virou ícone fashion com seus conselhos. Futuras tendências da moda são alinhavadas sob o comando dela. Aos 55 anos, Anna Wintour, diretora da revista Vogue americana, manda e desmanda no mundo fashion, a ponto de seu alter ego em desenho animado (Edna Moda, de Os Incríveis, que faz os uniformes dos super-heróis) ter sido convocado para apresentar o Oscar de melhor figurino. ''Anna tornou-se o mais poderoso nome da moda'', disse a ÉPOCA o escritor americano Jerry Oppenheimer, autor de sua primeira biografia: Front Row - Anna Wintour: The Cool Life and Hot Times of Vogue's Editor in Chief.

Filha de um jornalista, a inglesa Anna começou a carreira em revistas em 1970. Entrou na Vogue em 1983. Cinco anos depois, assumia a direção. ''Ela provocou uma revolução ao introduzir uma moda mais acessível às mulheres americanas'', explica Oppenheimer. Sob seu comando, a revista atingiu uma circulação de 1,2 milhão de exemplares. O número de anúncios aumentou 200%. Com tanto poder, mas tendo uma reputação de ser distante, ferina e fria, ela tornou-se um prato cheio para detratores que fornecem incontáveis histórias às colunas de fofocas. No ano passado, uma ex-funcionária da revista fez fama e dinheiro ao revelar esquisitices da chefe no livro O Diabo Veste Prada.

Algumas dessas histórias foram confirmadas por Oppenheimer. Avessa a gordinhos e feiosos, Anna obrigou a apresentadora Oprah Winfrey a perder 10 quilos para aparecer na capa da Vogue. Também aconselhou Hillary Clinton a abandonar o terninho azul, antigo ''uniforme'' da senadora - que foi devidamente aposentado. Mas o livro apresenta também testemunhos do poder de Anna - para muitos, a comandante-mor da indústria da moda, que movimenta US$ 160 bilhões. O estilista Marc Jacobs, americano que renovou a centenária Louis Vuitton, confessa que seu design é influenciado por Anna. ''Sempre comento minhas idéias e ouço sua opinião. Mas sei de alguns estilistas que mandam seus desenhos por fax para ela aprovar''.

Curiosidade:
A supermodelo brasileira Gisele Bundchen é uma das favoritas de Anna Wintour, na repaginação visual que ela deu à revista nos anos 1990, lançando o tipo saudável de formas sexy como ideal de beleza.

Fonte: globo.com/Epoca

terça-feira, 13 de abril de 2010

Fernanda Young

Fernanda Maria Young de Carvalho Machado (Niterói, 1 de maio de 1970) é uma escritora, atriz, roteirista e apresentadora de televisão brasileira.

Sua formação literária foi em parte constituída durante a travessia da baía de Guanabara em barcas ou ônibus.[carece de fontes?] Dedicou-se aos livros na busca de aperfeiçoamento, influências e distração. Interrompeu os estudos após a conclusão do ensino fundamental, posteriormente concluindo o médio por meio de um supletivo de seis meses. Frequentou a faculdade de Letras da Universidade Federal Fluminense, sem chegar a se formar. Ainda viria a cursar Jornalismo na Faculdade Hélio Alonso e, depois de mudar-se para São Paulo e iniciar sua carreira de escritora, virar aluna de Rádio & Televisão na FAAP, mas não terminaria nenhum dos cursos. Fernanda teria jurado nunca mais pisar em um campus universitário após as experiências.

Em 1995, foi roteirista do programa televisivo A Comédia da Vida Privada, da Rede Globo. No ano seguinte, Fernanda lançou seu primeiro romance, Vergonha dos Pés, que foi inicialmente ignorado por público e crítica. No ano seguinte, lançou À Sombra de Vossas Asas, que conta a história de amor, obsessão e vingança entre o fotógrafo Rigel (que reaparece no livro Aritmética) e da aspirante-a-top-model Carina.

Os livros de Fernanda conseguiram boa exposição na mídia devido à sua persona peculiar, suas declarações controversas, sua obsessão com cultura pop e seu visual, construído por cabelos geralmente curtos, grandes tatuagens e, por algum tempo, ostensivas pulseiras de baquelite das décadas de 1920 a 1950. Contudo, não conseguiu angariar o respeito de especialistas em literatura, que a consideram um típico fenômeno televisivo sem consistência.

Em 1998 lançou o romance Carta para Alguém Bem Perto, seguido pelo criticado As Pessoas dos Livros (2000). Em 2001, após o lançamento de seu quarto romance, O Efeito Urano, Fernanda retomou a carreira de roteirista de televisão, com Os Normais. O seriado seria exibido durante dois anos na Rede Globo e culminaria em um longa-metragem, lançado em 2003. Fernanda também participaria dos roteiros do quadro Supersincero (2005), no programa Fantástico, e do seriado Minha Nada Mole Vida, em 2006.

Entre 2002 e 2003, Young co-apresentou, ao lado de Rita Lee, Mônica Waldvogel e Marisa Orth, o programa feminino Saia Justa no canal a cabo GNT. Seus próximos livros, o romance Aritmética e a coletânea poética Dor do Amor Romântico, sairiam, respectivamente, em 2004 e 2005. Escreveu uma coluna mensal na revista Claudia. Atualmente apresenta na GNT o programa Irritando Fernanda Young, programa de entrevistas com celebridades.

Estreou no dia 2 de novembro seu mais recente programa, O Sistema, pela rede Globo de Televisão. Aparentemente polêmico, porém divertido, como toques sarcásticos e traços peculiares da escritora, seguindo o estilo de seus programas anteriores.

É casada com o roteirista e escritor Alexandre Machado, com quem teve as gêmeas Cecília Madonna e Estela May. Tem uma filha adotiva, a pequena Catarina Lakshimi, nascida em 10 de novembro de 2008, que depois de poucos dias já morava com os pais.

Fernanda Young posou nua para a edição brasileira da revista Playboy, lançada em novembro de 2009.

Fonte: Wiquipédia

sábado, 10 de abril de 2010

Anita Garibaldi (1821-1849)

Heroína brasileira, nasceu em Morrinhos, SC, então município de Laguna, em 30 de agosto de 1821, filha de Bento Ribeiro de Silva e Maria Antônia de Jesus Antunes. Faleceu na Itália no dia 4 de agosto de 1849. Embora os pais de Anita fossem pobres, deram-lhe excelente educação. Casou-se em Laguna no ano de 1835 com Manuel Duarte de Aguiar. Quando surgiu a Revolução Farroupilha, deixou o seu marido e ligou-se a Giuseppe Garibaldi que a unira ao movimento. Deu o seu primeiro tiro de canhão, na Batalha de Laguna. Devido a oposição dos pais, Garibaldi raptou-a, indo regularizar o casamento em 26 de março de 1842, no Uruguai. Tornou-se uma companheira destemida do esposo, participando em seus combates, lutou pela unificação e libertação de Itália. Mais tarde viu-se sitiada pelas forças legalistas, conseguindo fugir. Nasceu o seu primeiro filho no dia 16 de setembro de 1840. Em 1847 Anita seguiu para a Itália levando seus três filhos. Reuniu-se a Garibaldi pouco depois em Nice. Tomou parte dos combates de Roma; os amotinadores foram obrigados a se retirarem em barcos de pesca, os quais a maior parte caiu em poder dos Austríacos. Porém o que conduzia o casal encalhou numa praia. Anita e Giuseppe com alguns companheiros abrigaram-se numa propriedade rural nas proximidades de Ravena. Anita teve o seu estado sensivelmente agravado pela febre tifóide, durante os combates em Roma, vindo a falecer antes de completar trinta anos de idade. Em sua memória ergueram vários monumentos no Brasil e na Itália. Seu nome de solteira: Ana Maria de Jesus Ribeiro.

Fonte: biografias.net

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Cora Coralina

Assim eu vejo a vida

"A vida tem duas faces:
Positiva e negativa
O passado foi duro
mas deixou o seu legado
Saber viver é a grande sabedoria
Que eu possa dignificar
Minha condição de mulher,
Aceitar suas limitações
E me fazer pedra de segurança
dos valores que vão desmoronando.
Nasci em tempos rudes
Aceitei contradições
lutas e pedras
como lições de vida
e delas me sirvo
Aprendi a viver."


Cora Coralina (Ana Lins do Guimarães Peixoto Brêtas), 20/08/1889 — 10/04/1985, é a grande poetisa do Estado de Goiás. Em 1903 já escrevia poemas sobre seu cotidiano, tendo criado, juntamente com duas amigas, em 1908, o jornal de poemas femininos "A Rosa". Em 1910, seu primeiro conto, "Tragédia na Roça", é publicado no "Anuário Histórico e Geográfico do Estado de Goiás", já com o pseudônimo de Cora Coralina. Em 1911 conhece o advogado divorciado Cantídio Tolentino Brêtas, com quem foge. Vai para Jaboticabal (SP), onde nascem seus seis filhos: Paraguaçu, Enéias, Cantídio, Jacintha, Ísis e Vicência. Seu marido a proíbe de integrar-se à Semana de Arte Moderna, a convite de Monteiro Lobato, em 1922. Em 1928 muda-se para São Paulo (SP). Em 1934, torna-se vendedora de livros da editora José Olimpio que, em 1965, lança seu primeiro livro, "O Poema dos Becos de Goiás e Estórias Mais". Em 1976, é lançado "Meu Livro de Cordel", pela editora Cultura Goiana. Em 1980, Carlos Drummond de Andrade, como era de seu feitio, após ler alguns escritos da autora, manda-lhe uma carta elogiando seu trabalho, a qual, ao ser divulgada, desperta o interesse do público leitor e a faz ficar conhecida em todo o Brasil.

Sintam a admiração do poeta, manifestada em carta dirigida a Cora em 1983:

"Minha querida amiga Cora Coralina: Seu "Vintém de Cobre" é, para mim, moeda de ouro, e de um ouro que não sofre as oscilações do mercado. É poesia das mais diretas e comunicativas que já tenho lido e amado. Que riqueza de experiência humana, que sensibilidade especial e que lirismo identificado com as fontes da vida! Aninha hoje não nos pertence. É patrimônio de nós todos, que nascemos no Brasil e amamos a poesia ( ...)."

Editado pela Universidade Federal de Goiás, em 1983, seu novo livro "Vintém de Cobre - Meias Confissões de Aninha", é muito bem recebido pela crítica e pelos amantes da poesia. Em 1984, torna-se a primeira mulher a receber o Prêmio Juca Pato, como intelectual do ano de 1983. Viveu 96 anos, teve seis filhos, quinze netos e 19 bisnetos, foi doceira e membro efetivo de diversas entidades culturais, tendo recebido o título de doutora "Honoris Causa" pela Universidade Federal de Goiás. No dia 10 de abril de 1985, falece em Goiânia. Seu corpo é velado na Igreja do Rosário, ao lado da Casa Velha da Ponte. "Estórias da Casa Velha da Ponte" é lançado pela Global Editora. Postumamente, foram lançados os livros infantis "Os Meninos Verdes", em 1986, e "A Moeda de Ouro que um Pato Comeu", em 1997, e "O Tesouro da Casa Velha da Ponte", em 1989.


O poema acima, inédito em livro, foi publicado pelo jornal "Folha de São Paulo" — caderno "Folha Ilustrada", edição de 04/07/2001.

Fonte: releituras.com