quarta-feira, 30 de março de 2011

Ingrid Betancourt


Íngrid Betancourt Pulecio (Bogotá, 25 de Dezembro de 1961) é uma senadora e activista anticorrupção franco-colombiana.

Filha de um ex-senador e ex-embaixador colombiano com uma ex-miss Colômbia, Gabriel Betancourt e Yolanda Pulecio, viveu boa parte de sua juventude em Paris, onde o pai servia como embaixador da Colômbia junto à UNESCO. Estudou Ciências Políticas no Instituto de Estudos Políticos de Paris. Seu ambiente familiar propiciou-lhe o convívio com o poeta Pablo Neruda, o escritor Gabriel García Márquez e o pintor Fernando Botero. Teve dois filhos de seu primeiro casamento na França.

Após o assassinato de Luis Carlos Galán, (ex-candidato a presidência) com uma plataforma política anti-drogas, Íngrid decidira retornar à Colômbia (1989). Em 1990 ela trabalhou no Ministério das Finanças da Colômbia, posteriormente abandonou, para entrar na política. Na sua primeira campanha, Íngrid distribuíra preservativos que representavam como ela mesmo dizia: "um preservativo contra a corrupção". Combatia o tráfico de drogas e militava na causa ambiental.
Íngrid concorrera ao cargo de senadora na eleição de 1998 - a quantidade de votos que recebera fora a maior entre todos os candidatos ao senado daquela eleição. Durante seu mandato recebera ameaças de morte por uma organização militar desconhecida, forçando-a a enviar seus filhos para Nova Zelândia.
Na eleição presidencial seguinte, Íngrid concedera apoio a Andrés Pastrana em troca de concessões de seu interesse. Porém, após sua eleição ela reivindicara o não cumprimento das promessas por Andrés a ela feitas.
Após a eleição de 1998 Íngrid escrevera um livro, uma memória. Em princípio, seu livro não fora publicado na Colômbia , pois continha revelações polêmicas, além de críticas e acusações contra o antigo presidente Samper e outros, por isso fora publicado inicialmente na França com o título: "La Rage au Coeur" (Raiva no coração).

Sequestrada em 2002, permaneceu em poder das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) até 2 de Julho de 2008, quando foi resgatada numa operação do exército colombiano

Resgate:
Em 2 de Julho de 2008, às 15h 16m (hora da Colômbia), o ministro da Defesa do país, Juan Manuel Santos, anunciou a libertação no sul do país, pelo exército colombiano, de quinze reféns, entre os quais Íngrid Betancourt, três cidadãos dos Estados Unidos e onze agentes policiais e militares colombianos, alguns dos quais eram reféns das FARC havia mais de dez anos. Íngrid Betancourt estava sequestrada havia 2323 dias. Este resgate ocorreu através da infiltração do exército no comando das FARC que tinha os reféns em seu poder, conseguindo convencer os sequestradores a reunir num só grupo os reféns. O resgate foi feito por helicóptero, sob o pretexto de levar os reféns para uma inspecção humanitária.
A operação foi a conclusão de uma vasta preparação de infiltração no mais alto nível das FARC. Os reféns só souberam que estavam a caminho da liberdade no helicóptero, pois toda a operação decorreu sem um único tiro e sem qualquer violência.

Ingrid, recentemente lançou um livro "NÃO HÁ SILÊNCIO QUE NÃO TERMINE",  narrando os momentos mais dramáticos de suas longas desventuras nos anos de cativeiro na selva colombiana.

"Nunca se esqueça, Ingrid, de que o mundo é bem diferente deste que você conhece. A realidade é dolorosa e um dia a vida pode se tornar difícil para você também" palavras ditas pela sua empregada, quase como uma premonição.

Fontes:
pt.wikipedia.org
www.estantevirtual.com.br
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quarta-feira, 23 de março de 2011

Elizabeth Taylor (27-2-1932 - 23-03-2011)


Liz Taylor representou o glamour de Hollywood com a sua interpretação de Cleópatra no monumental filme de mesmo título (1963), que punha em cena a sua beleza imaculada e que a tornou uma das atrizes mais solicitadas da época. Sua vida privada, repleta de escândalos, despertou sempre grande curiosidade, com destaque para os seus dois casamentos frustrados com Richard Burton que, como ator, com ela contracenara em Cleópatra e em A Megera Domada (1967). Após a morte de Rock Hudson, que havia trabalhado com Elizabeth em Assim Caminha a Humanidade (1955), abraçou a causa da luta contra a Aids. Em 1993, foi premiada com um Oscar honorário. Já havia recebido a estatueta em 1960 por sua interpretação em Disque Butterfield 8 (O Número do Amor) e, em 1965, por Quem Tem Medo de Virginia Woolf?. Taylor, que ultimamente não tem sido pródiga em suas aparições no cinema (A Maldição do Espelho, 1980, ou O Jovem Toscanini, 1988), publicou suas memórias em 1988.

Atriz lendária, mulher de negócios e ativista sem medo, Elizabeth Taylor morreu de maneira tranquila hoje no Hospital Cedars-Sinai de Los Angeles. Elizabeth foi reverenciada como uma das mulheres mais bonitas de todos os tempos. Sua marca registrada sempre foram os traços delicados e os olhos cor azul-violeta, que encantaram gerações.

Fontes:
Compilação vários artigos.
wallpaperbase.com/Imagem

segunda-feira, 14 de março de 2011

Diana Vreeland


Foi um ícone da moda internacional, colunista e editora de duas das maiores publicações editoriais do ramo, Vogue e Harper's Bazaar, conhecida por sua criatividade ilimitada e seu forte temperamento.

Nascida Diana Dalziel, filha de pai inglês e mãe norte-americana – Emily Hoffman, uma socialite descendente do primeiro presidente dos Estados Unidos, George Washington – passou a infância em Paris emigrando com a família para Nova Yorque às vésperas da I Guerra Mundial. De infância difícil, sendo cobrada e comparada pela mãe com a irmã pela falta de beleza física, casou-se em 1924 com o banqueiro Thomas Vreeland e com o início da Grande Depressão e a quebra da Bolsa de Nova Iorque em 1929 mudaram-se para Londres, onde ela começou um negócio de lingeries e manteve-se em contato com a sociedade inglesa, vivendo uma vida cercada de luxos, ao lado de celebridades como Wallis Simpson, futura Duquesa de Windsor, Cecil Beaton, Cole Porter e Gertrude Lawrence.

Em 1937 voltou a Nova Yorque com o marido e começou sua carreira na moda como colunista da Harper's Bazaar, onde trabalharia por 25 anos como editora de moda da revista. Em 1962, assumiu o cargo de editora-chefe da Vogue, onde trabalharia até 1971, revolucionando os métodos do jornalismo de moda, não apenas mostrando as novidades e tendências do setor mas apurando o senso crítico da profissão e do mercado, o que transformaria a Vogue na mais importante revista do mundo. Ficou famosa também pela criatividade mostrada em seus famosos editorias em parceria com o fotógrafo Richard Avedon e por seu temperamento irascível, que chegou a causar a demissão de uma funcionária por não gostar do barulho de seus saltos no chão da redação, o que, segundo ela, tirava a concentração do trabalho.

Seu trabalho na Vogue imortalizou a figura de ícones da moda da época como Twiggy e Marisa Berenson e transformou em paradigmas de beleza mulheres consideradas visualmente “estranhas” como Barbra Streisand e Anjelica Huston, tudo a partir de um escritório pintado com paredes de vermelho vivo e almoçando diariamente um sanduíche de pasta de amendoim com uma dose de uísque. Uma de suas manias era de que suas assistentes mais próximas usassem bijuterias barulhentas e enormes, com guizos, para que ela sempre soubesse quando estavam por perto.

Morreu quase na pobreza, em 1989, vivendo de maneira extremamente modesta por nunca ter se preocupado com o futuro, quase cega e passando seus últimos meses de vida em cima de uma cama, acompanhada quase diariamente apenas por seu grande amigo e discípulo, André Leon-Talley, atual editor adjunto da Vogue America, hoje comandada por uma de suas grandes admiradoras, Anna Wintour.

Uma de suas inúmeras frases: "Dinheiro ajuda a tomar café na cama, estilo ajuda a descer uma escada."

Fontes:
wikipedia
www.bing.com/imagem