sábado, 31 de julho de 2010

Amelia Earhart

Amelia Mary Earhart (Atchison, Kansas, 24 de Julho de 1897 — desaparecida em 2 de Julho de 1937) foi pioneira na aviação dos Estados Unidos, autora e defensora dos direitos das mulheres. Earhart foi a primeira mulher a receber a “The Distinguished Flying Cross”, condecoração dada por ter sido a primeira mulher a voar sozinha sobre o oceano Atlântico. Estabeleceu diversos outros recordes, escreveu livros sobre suas experiências de voo, e foi essencial na formação de organizações para mulheres que desejavam pilotar.

Aviadora americana nascida em Atchison, Kans., que se tornou a primeira mulher a cruzar voando de avião o Oceano Atlântico (1932) e do Hawai à Califórnia (1935). Como passageira voou sobre o Oceano Atlântico (1928), realizando uma viagem que a tornaria a primeira mulher a voar sobre tal Oceano, ainda que sem pilotar. Esta aventura foi o mote para uma grande mudança na sua vida, dedicando-se em exclusivo à aviação, desenvolvendo projetos como piloto e chegando a vice-presidência da Luddington Airlines, Inc. (1930-1931). Segunda esposa (1931) de George Putnam, fez sua primeira travessia transoceânica pilotando (1932) indo de Newfoundland a Wales. Posteriormente voou de Honolulu para os EUA e de Mexico City a New York City (1935). Conhecida por quebrar vários records da aviação feminina, perdeu a sua vida durante um vôo pelo Oceano Pacífico, em circunstâncias misteriosas. Desapareceu nas proximidades de Howland Island, quando tentava cruzar este oceano (1937), tentando dar uma volta ao mundo, e seu corpo nunca foi encontrado.

Fontes: Wikipédia / netsaber.com.br

terça-feira, 27 de julho de 2010

Cleópatra VII : Beleza e astúcia no Egito Antigo

Na história da humanidade acredito que não haja uma mulher que seja tão conhecida e é também um dos governantes mais famosos do Egito. Existiram várias Cleópatras, já que todas as mulheres de sua família se chamavam Cleópatra, mas esta que é a mais falada é a sétima.

Entre os anos de 47 e 30 antes de Cristo, quando o Império Romano era o mais poderoso no planeta, uma mulher ousou se colocar em seu caminho. Seu nome era Cleópatra, então rainha do Egito.

Historiadores concordam sobre a beleza fenomenal da rainha, tão grande quanto sua esperteza: ela conseguiu manipular dois dos homens mais poderosos do seu tempo, os romanos Júlio César e Marco Antônio, assegurando que o Egito ficasse de fora da ocupação romana. Acabou se tornando símbolo da astúcia feminina.

O amor por Marco Antônio foi tão grande que ainda determinou a queda e derrota do imperador pelo rival. Antônio se suicidou após a derrota, e Cleópatra foi aprisionada por Otávio.

Arrasada pela perda de Marco Antônio, a rainha do Nilo não deixou que Otávio exibisse sua prisioneira pelas ruas de Roma, tirando a própria vida no ano 30 a.C., ao deixar-se picar por uma serpente venenosa.

Fonte: jornalcontexto.com.br

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Mary Quant (Um pouco de ousadia não faz mal!!, ou faz?)

A inglesa que descobriu os joelhos das mulheres.....

Se não fosse pela inglesa Mary Quant – que nasceu em 1934 e continua na ativa até hoje –, provavelmente os homens continuariam acostumados a ver as mulheres desfilando com saias compridas até os pés.

Pois foi Mary Quant que, em meados dos anos 60, inventou a polêmica minissaia.

O fenômeno apareceu em 1964, quando todo o mundo passava por uma enorme revolução, principalmente cultural. Os jeans, por exemplo, tornaram-se uma verdadeira instituição para a juventude do "paz e amor", enquanto o fenômeno dos Beatles ia ficando cada vez maior e o pesadelo do Vietnã ainda chocava os americanos. No Brasil, a Jovem Guarda surgia com força total.

Nesta época, a então estudante Mary Quant achava a moda "terrivelmente feia", passando a desenhar sua própria roupa; anos depois, com o marido, abriu a loja Bazaar, na famosa King’s Road, em Londres.

Seu nome ficou marcado como sendo inventora da minissaia, mas  há controvérsias sobre quem realmente criou a indumentária.

Acontece que, no mesmo ano de 1964, o estilista André Courreges "subiu" as saias de sua coleção de verão cerca de 15 centímetros acima do joelho. Seriam as primeiras minissaias.

Mas a revolução mesmo foi assinada por Mary Quant, que na mesma época radicalizou ao desenhar saias com "mínimos" 30 centímetros de comprimento, que deixavam toda a perna de fora e eram usadas com blusas justas (a camiseta ainda era roupa íntima), botas e meias para fazer frente ao frio londrino.

O fenômeno se alastrou pelo mundo, para desespero das mulheres conservadoras e alegria dos homens em geral.

Em poucos anos, Mary Quant abriu 150 filiais na Inglaterra, 320 nos EUA e milhares de pontos de venda no mundo todo. Sua butique se tornou o símbolo de vanguarda das décadas de 60 e 70, mas o auge veio em 1966, quando a própria rainha Elizabeth II condecorou Mary com a Ordem do Império Britânico. Ela foi receber o prêmio, óbvio, vestindo uma minissaia.

Mary Quant voltou a ser notícia em 1994, então com 60 anos, quando lançou uma coleção de acessórios e de cosméticos justificando: "É para que ninguém me esqueça". Ela ainda é adepta da sua criação.

Fonte: jornalcontexto.com.br

sábado, 10 de julho de 2010

Waris Dirie (Flor do Deserto)

Ex-modelo internacional, a somali Waris Dirie alerta sobre a Mutilação Genital Feminina - prática comum em vários países africanos, além de parte do Oriente e da Europa - em que meninas são cortadas como pré-requisito para arrumarem casamento. A ideia absurda é de que, com a mutilação, seus desejos sexuais fiquem reduzidos, assim como a possibilidade de adultério. Tudo em nome da falsa segurança machista em relação à fidelidade da esposa e à castidade da noiva.

Ela é uma mulher negra que venceu na vida como profissional em uma carreira pra lá de disputada. Ex-modelo internacional de muito prestígio, Waris Dirie, porém, traz uma certa tristeza no olhar, tristeza essa atrelada ao seu país de origem, a Somália, ao seu povo e costumes. Aos cinco anos de idade, ela e duas irmãs (que não sobreviveram) foram submetidas a umas das maiores crueldades ainda praticadas em vários lugares do mundo em nome das tradições e crenças dos ancestrais: a Mutilação Genital Feminina, remoção ou costura dos lábios vaginais ou clitóris para a diminuição do prazer sexual. Muitos povos consideram a circuncisão feminina como um ato para manter a 'pureza' de uma jovem até o casamento.

Muitos homens recusam-se a casar com uma mulher que não tenha passado pelo "ritual", podendo alegar que a mesma é impura para o matrimonio ou até mesmo mais propensa a traí-lo. Para piorar a situação, tais 'operações' são feitas sem a menor condição de higiene, com objetos cortantes como facas, pedaços de vidros, lâminas, troncos de árvores e espinhos que, muitas vezes, são usados em várias meninas diferentes (com idades entre 3 a 15 anos ) sem nenhuma esterilização. As consequências são infecções graves que, se não levam à morte, provocam danos à saúde e levam a mulher à infertilidade, sem contar o dano psicológico. "Muitas dessas mulheres fazem tratamento psicológico pelo resto da vida", afirmou Waris, em recente visita ao Brasil.

Modelo de luta

Nascida em 1965, na Somália, Waris Dirie teve uma trajetória atribulada: aos cinco anos, passou pela estúpida mutilação; aos treze, foi obrigada pelo pai a se casar com um homem de 60 anos. A então menina, com a ideia de liberdade correndo nas veias, fugiu. Cruzou a pé o deserto da Somália, enfrentando animais selvagens e areias escaldantes por 500 quilômetros até chegar à capital, Mogadíscio. Voltar para casa ela não poderia, pois na certa seria punida e escravizada pelo próprio pai. Saiu do país em busca de alguma oportunidade de sustento e, principalmente, para gritar ao mundo mais tarde a crueldade que acontecia naturalmente na Somália. Em uma dessas oportunidades, foi descoberta por um fotógrafo inglês quando trabalhava em uma rede de lanchonetes.

Ela tinha 18 anos. A partir daí, sucessso, fama e dinheiro passaram a fazer parte da vida de Waris. "Mas posso te contar um segredo? Por tudo que vivi e sofri, não pense que eu gosto de ficar em hotéis 5 estrelas. Sou de família simples e gosto de gente, de me comunicar, de ser realmente livre", diz a ex-modelo, hoje embaixadora da ONU para o combate à mutilação genital feminina e fundadora da ONG Waris Dirie Foundation que, desde 2002, luta para erradicar de vez essa prática do mundo. "Fico feliz em saber que com os trabalhos de divulgação e alerta, 16 países na África já aprovaram a proibição desse costume", comemora. Autora de vários livros, sua biografia, Flor do Deserto ganhou as telonas. Lançado na Alemanha no final de 2009, o filme deve chegar aos cinemas brasileiros no primeiro semestre de 2011.

Entrevista:

Mas por que tal brutalidade ainda é tão praticada?

Uma das razões é que virou uma forma de comércio. Os pais vendem suas filhas em troca de dinheiro. É ele, na maioria das vezes, que ordena que sua menina seja mutilada. Elas são trocadas por dinheiro ou qualquer outra coisa do interesse paterno.

O problema, então, vai além do fator cultural?

Sim, a pobreza faz com que ele aconteça. É um problema terrível e acredito que se nos livrarmos da pobreza, da miséria, nos livramos também da Mutilação Genital Feminina.


Depois que você saiu da Somália e se tornou uma top model de sucesso, qual o seu grande objetivo?

Eu quero poder dormir e acordar livre para voar, sinto que estou só começando a luta. Quero poder abrir os olhos e ver homens, mulheres e crianças sendo respeitadas pelo que são e pelo que buscam. Descobri que faço parte do coro de mulheres que dizem NÃO quando o assunto é a violência.

Acredita que está conseguindo?

Estou aqui para falar da minha dor e do meu sofrimento, mas também para falar do resultado. Muitos acreditam que a mulitilação é certa, principalmente mães e avós. Elas acreditam que se suas filhas não forem cortadas nunca arranjarão um marido. É um absurdo! Não podemos permitir que tais costumes venham aterrorizar as nossas filhas. Percebo que meu sofrimento mudou a minha família, o meu bairro está mudando, consequentemente, o meu país, a Somália. O mundo em que vivemos também mudará. Eu tendo a oportunidade de dizer não à violência, eu direi, em qualquer lugar, em qualquer idioma. E quando não mais conseguir falar vou mostrar. Estou dando a minha parcela para tais mudanças.

Fontes:wjdwdefesadamulher / Revista Raça