domingo, 27 de junho de 2010

Aracy Guimarães Rosa (O Anjo de Hamburgo)

Aracy de Carvalho Guimarães Rosa (Rio Negro, Paraná, c. 1908) é uma senhora brasileira, segunda esposa do escritor João Guimarães Rosa. Aracy também é conhecida por ter seu nome escrito no Jardim dos Justos entre as Nações, no Museu do Holocausto (Yad Vashem), em Israel, por ter ajudado muitos judeus a entrarem ilegalmente no Brasil durante o governo de Getúlio Vargas. A homenagem foi prestada em 8 de julho de 1982, ocasião em que também foi homenageado o embaixador Luiz Martins de Souza Dantas. Ela é uma das pessoas homenageadas também no Museu do Holocausto de Washington (EUA).

Paranaense, foi morar com uma irmã de sua mãe na Alemanha após separar-se do primeiro marido. Por falar quatro línguas (português, inglês, francês e alemão), conseguiu uma nomeação no consulado brasileiro em Hamburgo, onde passou a ser chefe da Secção de Passaportes.

No ano de 1938, entrou em vigor, no Brasil, a Circular Secreta 1.127, que restringia a entrada de judeus no país. Aracy ignorou a circular e continuou preparando vistos para judeus, permitindo sua entrada no Brasil. Como despachava com o cônsul geral, ela colocava os vistos entre a papelada para as assinaturas. Para obter a aprovação dos vistos, Aracy simplesmente deixava de pôr neles a letra J, que identificava quem era judeu.

Nessa época, João Guimarães Rosa era cônsul adjunto (ainda não eram casados). Ele soube do que ela fazia e apoiou sua atitude, com o que Aracy intensificou aquele trabalho, livrando muitos judeus da prisão e da morte.

Aracy permaneceu na Alemanha até 1942, quando o governo brasileiro rompeu relações diplomáticas com aquele país e passou a apoiar os Aliados. Seu retorno ao Brasil, porém, não foi tranquilo. Ela e Guimarães Rosa ficaram quatro meses sob custódia do governo alemão, até serem trocados por diplomatas alemães.

Sua biografia inclui também ajuda a compositores e intelectuais durante o regime militar implantado no Brasil em 1964.

“Minha mãe resolveu ignorar a circular que proibia a concessão de vistos a judeus, achou aquilo um absurdo, e por sua conta e risco continuou a preparar os processos, à revelia das ordens do Itamaraty e de seus superiores no consulado”, conta o filho Eduardo Tess, hoje um advogado em São Paulo.

“A Aracy, minha mulher, Ara, pertence este livro”. Com esta epígrafe, começa um dos maiores fenômenos da literatura mundial, Grande Sertão: Veredas, a obra-prima de João Guimarães Rosa. No entanto, ao se comemorar, no ano passado, os 50 anos da sua publicação, pouco se falou sobre esta mulher. Mas haveria motivos de sobra para manter viva a chama da memória de Aracy – ainda que ela não tivesse sido a companheira de um dos maiores escritores brasileiros de todos os tempos.

Hoje, dona Aracy, vive em São Paulo, com o filho Eduardo e a nora Beatriz Tess. Por ironia do destino, quem tem tanto para contar, devido à idade avançada, pouco se recorda. Mas para o judaísmo, quem salva uma vida salva a humanidade, e por isso a chama da sua memória não pode ser jamais apagada.

Fontes: Wikipédia / /www.digestivocultural.com

sábado, 26 de junho de 2010

Lady Diana

Diana Frances Spencer, Filha do Visconde de Althorp, posteriormente Princesa de Gales ao desposar-se com o Príncipe Charles, herdeiro da coroa britânica, nascida nas proximidades de Sandringan em 1º de julho de 1961. Foi educada inicialmente na Riddlesworth Hall Preparatory School em Norfolk e posteriormente na West Health School. Completou seus estudos na Suíça no ano de 1978. Após este período, trabalhou como professora numa escola em Pimlico.

Seu casamento com o príncipe de gales foi oficialmente anunciado em fevereiro de 1981, tendo ocorrido a grande cerimônia em 29 de julho do mesmo ano. O primeiro filho, William Arthur Philip Louis, nasceu em 21 de julho do ano seguinte. O segundo filho Prince Henhy of Wales, nasceu em 15 de setembro de 1984. Como Princesa de Gales, desempenhou seu papel representando a Coroa Britânica em inúmeras viagens pelo mundo e ainda auxiliando instituições e campanhas de caridade, voltando seu tranalho sobretudo ao bem-estar infantil.

Em 1992 sua separação do Príncipe Charles foi anunciada. O divórcio ocorreu em 28 de agosto de 1996. Desde muito cedo, a princesa sofria com o vasto assédio ainda alimentado por rumores da existência de uma amante de Charles. Apesar disso, inversamente proporcional ao caso da própria rainha, a Princesa Diana atingia grande popularidade entre os cidadãos britânicos. Após seu divórcio em 1996, a princesa permaneceu no entanto como membro da família real britânica, dando continuidade aos seus trabalhos de solodariedade junto aos desfavorecidos. Concedeu uma extensa entrevista à televisão britânica em tom de desabafo, tendo angariado grande simpatia da opinião pública londrina.

Apesar de sua separação do Príncipe Charles, a imprensa sensacionalista britânica deu continuidade ao seu enfoque quanto à vida pessoal da Princesa, tendo noticiado a ligação amorosa de Diana com Dodi Fayed, membro da família proprietária da Harrods, uma das mais tradicionais e mundialmente famosas lojas de departamentos de Londres. Neste contexto, a trágica morte da princesa ocorreu em 31 de agosto de 1997 em um acidente de carro em paris, tendo também resultado da morte de Fayed e do motorista. Segundo versões, o motorista estava em alta velocidade numa tentativa de fuga, pois o veículo era então perseguido pelos chamados paparazzi, os inescrupulosos fotógrafos da imprensa sensacionalista européia. Sua morte ocupou o centro das atenções mundiais através de manchetes nos principais jornais e noticiários televisivos do mundo, causando grande comoção em nível internacional. Até hoje, a Princesa é lembrada por seu trabalho solidário e pelo relativo resgate da popularidade da Coroa Britânica que sua figura chegou a representar.

Seu funeral, em 6 de setembro de 1997 emocionou milhões de pessoas e deixou clara a admiração pela "Princesa do Povo". Diana foi sepultada em uma ilha no lago de Althorp, na propriedade da família paterna.

Fontes: princdiana.vilabol.uol.com.br

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Kiharu Nakamura

Gueixa (em japonês: 芸者, geisha?) ou Gueigi (em japonês: 芸妓, geigi?) são mulheres japonesas que estudam a tradição milenar da arte da sedução, dança e canto, e se caracterizam distintamente pelos trajes e maquiagem tradicionais. Contrariamente à opinião popular, as gueixas não são um simples equivalente oriental da prostituta. Elas não trabalham com sexo.

Kiharu Nakamura (em japonês: 中村 喜春, Nakamura Kiharu?) (14 de abril de 1913 - 5 de Janeiro de 2004) foi uma das mais famosas gueixas, era considerada a "última gueixa". Faleceu aos 90 anos em em Nova Iorque.

História:

Kazuko Yamamoto até então uma jovem de 16 anos tem uma briga com sua família, levando-a a fugir de casa e ir para um kuruwa (como é chamado o local de "lazer"). Lá teve que escolher seu nome artístico, o escolhido foi Kiharu ("primavera feliz", em japonês). Passou anos preparando-se para tornar-se gueixa. Aprendeu a cantar, dançar, comportar-se educadamente, fazer agrados (como a "arte se servir o chá"), a tocar shamisen, recitar poemas, ter conversas agradáveis (que para ela foram muito importantes), etc.

Durante a Segunda Guerra Mundial, casada com um homem influente, foi mandada como espiã para a Índia pelo governo do Japão, ela ficou encarregada de transmitir mensagens secretas. Voltando ao Japão no final da guerra encontrou seu país bem diferente, abalado, destruído. Então resolveu mudar-se para os Estados Unidos da América, tornando-se professora de shamisen, música e também como consultora de teatro e ópera, inclusive em Madama Butterfly. Morreu no Queens, distrito de Nova Iorque.

CURIOSIDADES:

1) Em Edokko Geisha Ichikai ("Memórias de uma Gueixa de Tóquio", traduzido para 8 línguas), sua autobiografia, conta que escapou do mizuage (ritual de perda da virgindade) conversando com o cliente até ele dormir.

2) Na época, sendo a única falante do inglês, conheceu muitos famosos como Charlie Chaplin, o famoso jogador de beisebol Babe Ruth, o empresário William Hearst, que inspirou o filme Cidadão Kane, o artista francês Jean Cocteau, entre outros famosos de Hollywood e políticos do mundo.

3) Passou mais de 5 décadas na sua profissão.

4) Inspirou poemas, músicas, filmes e séries.

Fonte: Wikipédia

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Helena Rubinstein



Helena Rubinstein (Cracóvia, 25 de dezembro de 1871 – Nova York, 1 de abril de 1965) foi uma empresária e cosmetóloga polonesa-americana. Nascida na Polônia na época em que esta fazia parte do Império Austro-Húngaro, com 18 anos mudou-se para a Austrália onde começou a misturar fórmulas médicas e pomadas. Em 1902 ela abriu o primeiro salão de beleza do mundo em Melbourne. Mais tarde, em 1908, ela abre outro em Londres, e logo em seguida um em Paris, 1912, e Nova York, 1914.
Desde 1917 Helena Rubinstein fabrica e distribui seus produtos em grande escala. Foi a fundadora da Helena Rubinstein, Incorporated e se tornou uma das mulheres mais ricas do mundo.
Morreu aos 93 anos de idade.

Rubinstein nasceu Chaja Rubinstein, a mais velha dos oito filhos, de Augusta Gitte (Gitel) Scheindel Silberfeld Rubinstein e Naftali Herz Horace Rubinstein, ele era um comerciante em Cracóvia , de origem judaíca. Por um curto período de tempo, ela estudou medicina na Suíça.

Ela chegou na Austrália em 1894, sem dinheiro e pouco conhecimento de Inglês. Suas roupas elegantes e pele leitosa não passou despercebida entre as senhoras da cidade, no entanto, ela logo encontrou compradores entusiásticos para os frascos de cremes de beleza que trazia em sua bagagem. Começou a fazer os seus proprios produtos de beleza.
No prazo de cinco anos de operações australianas foram suficientementes rentáveis para financiar um Salon de Beauté Valaze em Londres. Como tal, Rubinstein formou uma das primeiras companhias mundiais de cosméticos. Sua empresa de negócios se mostrou imensamente bem sucedida e mais tarde na vida, ela usou sua enorme riqueza para apoiar instituições de caridade nos domínios da educação, arte e saúde.

Em 1908, casou-se com o jornalista americano Edward William Tito, em Londres. Eles tiveram dois filhos. Em 1937, Rubinstein divorciou-se de Tito, após um casamento controverso marcado por suas infidelidades.

Em 1938 casou-se com o auto-intitulado Príncipe Artchil Gourielli-Tchkonia (1895-1955),
23 anos mais jovem que ela. Ansioso por um título régio por interesses próprios, Rubinstein perseguiu avidamente o belo rapaz, chegando deste modo a um nome de linha de cosméticos masculinos. Alguns alegaram que o casamento foi uma jogada de marketing, para passar-se como a princesa Helena Gourielli .
Com muito dinheiro, adquiriu mobiliário e obras de arte. Fundou o respeitável Helena Rubinstein Pavilhão de Arte Contemporânea em Tel Aviv .
Em 1953, ela criou a Fundação Helena Rubinstein filantrópicas para fornecer fundos para organizações especializadas em saúde, a pesquisas médicas e reabilitação, bem como para o América-Israel Cultural Foundation e bolsas de estudo para os israelenses.
Em 1959, Rubinstein representou os Estados Unidos na indústria de cosméticos no American National Exhibition, em Moscou .
Um de seus  inúmeros lemas, costumava dizer: "Não existem mulheres feias, apenas os preguiçosos."

Fonte Wikipédia

terça-feira, 22 de junho de 2010

Maria da Penha

"Maria da Penha Maia Fernandes é uma biofarmacêutica brasileira que lutou para que seu agressor viesse a ser condenado. Com 60 anos e três filhas, hoje ela é líder de movimentos de defesa dos direitos das mulheres, vítima emblemática da violência doméstica.

Em 7 de agosto de 2006, foi sancionada pelo presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva a Lei Maria da Penha, na qual há aumento no rigor das punições às agressões contra a mulher, quando ocorridas no ambiente doméstico ou familiar.

História

Em 1983, seu ex-marido, o professor universitário colombiano Marco Antonio Heredia Viveros, tentou matá-la duas vezes. Na primeira vez atirou contra ela, simulando um assalto, e na segunda tentou eletrocutá-la. Por conta das agressões sofridas, Penha ficou paraplégica. Nove anos depois, seu agressor foi condenado a oito anos de prisão. Por meio de recursos jurídicos, ficou preso por dois anos. Solto em 2002, hoje está livre.

O episódio chegou à Comissão Interamericana dos Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) e foi considerado, pela primeira vez na história, um crime de violência doméstica. Hoje, Penha é coordenadora de estudos da Associação de Estudos, Pesquisas e Publicações da Associação de Parentes e Amigos de Vítimas de Violência (APAVV), no Ceará. Estava presente à cerimônia da sanção da lei brasileira, que leva seu nome, junto aos demais ministros e representantes de movimentos feministas.

A nova Lei reconhece a gravidade dos casos de violência doméstica, e retira dos juizados especiais criminais (que julgam crimes de menor potencial ofensivo) a competência para julgá-los. Em artigo publicado em 2003, a advogada Carmem Campos apontava os vários déficits desta prática jurídica, que, na maioria dos casos, gerava arquivamento massivo dos processos, insatisfação das vítimas e banalização da violência doméstica."

Fonte: answers.yahoo.com

Rainha Vitória

Aos 18 anos de idade, a jovem Alexandrina Vitória Regina assumiu o trono britânico. Algo que só pôde ter sido possível com a morte prematura de suas duas primas e posteriormente com o falecimento de seu tio Guilherme IV, até então rei da Inglaterra. Era filha do duque de Kent e da ex-princesa de Leininge, seu pai morreu logo após seu nascimento. Seu reinado durou 64 anos, tendo nesse tempo elevado a Inglaterra ao posto de maior império do mundo. O seu governo era sinônimo de pontualidade e sofisticação, isso se deve ao fato da soberana ter influenciado o estilo de vida e comportamento dos ingleses.

Vitória após ser coroada passou a ser o centro das atenções, embora não fosse dotada de beleza física, ela estava sempre bem-humorada e preocupada com a exatidão e a regularidade das horas de trabalho. Logo manifestou interesse em seu primo Albert de Saxe-Coburg. A união com Albert fez com que a rainha se preocupasse com as questões que antes não a importava como, a política. A rainha percebeu que o país não poderia se manter isolado em suas fronteiras, que deveria ampliar seus horizontes. Diversos países europeus passaram a sofrer com a febre expansionista, porém, nenhum deles aumentou seus domínios territoriais como a Inglaterra da rainha Vitória.

Com o intuito de ampliar o mercado consumidor, a rainha fortaleceu as campanhas contra a escravidão mundial e incentivou a abertura dos portos internacionais. Com a morte de seu marido em 1861, o reinado de Vitória perdeu o seu antigo encanto. Abalada com a morte de Albert, ela passou a se trancar em casa e a recusar-se solenemente a cumprir seus deveres públicos. Nunca mais pronunciou nada sobre política e, nem admitiu que ninguém esquecesse por um só segundo a sua dor, nem que tivesse infelicidade maior que a sua. A tristeza só foi embora em 1897, quando completou 60 anos de reinado, estivesse de luto eterno. A rainha Vitória morreu em 1901.

Fonte: brasilescola.com

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Mumtaz Mahal


Arjumand Banu Begam, era uma princesa persa muçulmana, que ao se casar com o quinto imperador de Mungal, o Shah Jahan, passou a ser conhecida como Mumtaz Mahal (que significa "a preferida do palácio"), pois na tradição mungal as senhoras importantes da família real eram determinadas a outro nome ao casar-se, ela viveu com o imperador de 1612 a 1631.

História:

Embora sendo o segundo casamento de Jahan, ele foi realizado através da paixão e do amor verdadeiro; amor este que os fizeram praticamente inseparáveis.

Mumtaz Mahal acompanhava Jahan em todas as suas viagens e expedições militares tornando-se a grande e principal conselheira e apoiadora. Ela o inspirou a atos de caridade e benevolência para os fracos e necessitados.

Mumtaz veio a falecer ao dar a luz ao décimo quarto filho quando acompanhava Jahan a uma campanha militar em Burhanpur. A morte de Mumtaz Mahal caiu como uma pedra sobre os ombros de Jahan tornando-o em alguns meses com aparência de longos anos, onde, seus cabelos e sua barba tornaram-se brancas como a neve. Janhan mandou construir um palácio sobre o túmulo da sua amada como uma homenagem póstuma chamado "Taj Mahal" feito em mármore branco, rodeado de grandes jardins com belas decorações. O desenho e projeto Taj são do próprio Shah Jahan e nunca sofreram uma alterção se quer do original. A qualidade na construção e a riqueza dos detalhes são singulares. Os melhores contrutores e artístas da região, inclusive alguns vindos da Europa, participaram desse empreendimento. Uma lenda conta que após a conclusão das obras do Taj, o imperador mandou cortar as mãos de todos aqueles que estiveram envolvidos para que assim nunca pudessem fazer nada mais bonito que aquele monumento. É considerado a maior prova de amor já feita pelo homem.

Hoje, o Taj Mahal está como o monumento final para amar, e uma homagem a sua beleza e vida. Durante 2 anos todos choraram a morte da rainha.

Fonte: Wikipédia

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Martha Medeiros

Martha Medeiros (1961) é gaúcha de Porto Alegre, onde reside desde que nasceu. Fez sua carreira profissional na área de Propaganda e Publicidade, tenho trabalhado como redatora e diretora de criação em vária agências daquela cidade. Em 1993, a literatura fez com que a autora, que nessa ocasião já tinha publicado três livros, deixasse de lado essa carreira e se mudasse para Santiago do Chile, onde ficou por oito meses apenas escrevendo poesia.

De volta ao Brasil, começou a colaborar com crônicas para o jornal Zero Hora, de Porto Alegre, onde até hoje mantém coluna no caderno ZH Donna, que circula aos domingos, e outra — às quartas-feiras — no Segundo Caderno. Escreve, também, uma coluna semanal para o sítio Almas Gêmeas e colabora com a revista Época.

Seu primeiro livro, Strip-Tease (1985), Editora Brasiliense - São Paulo, foi o primeiro de seus trabalhos publicados. Seguiram-se Meia noite e um quarto (1987), Persona non grata (1991), De cara lavada (1995), Poesia Reunida (1998), Geração Bivolt (1995), Topless (1997) e Santiago do Chile (1996). Seu livro de crônicas Trem-Bala (1999), já na 9a. edição, foi adaptado com sucesso para o teatro, sob direção de Irene Brietzke. A autora é casada e tem duas filhas.

Fonte: .mocadosonho.com

quarta-feira, 16 de junho de 2010

J. K. Rowling

Escritora inglesa, Joanne Kathleen Rowling nasceu a 31 de Julho de 1965, nos arredores de Bristol, em Inglaterra. Foi durante os cinco anos que viveu no Porto, em Portugal, que deu início ao primeiro volume das aventuras de um jovem aprendiz de feiticeiro, Harry Potter and The Philosopher's Stone (1997, A Pedra Filosofal). A obra obteve uma imensa popularidade em variados países e junto de público das mais variadas idades, chegando, com os três episódios seguintes, a levantar discussões e polémicas. Após ter conseguido o diploma de Língua e Literatura Francesa na Universidade de Exeter, J. K. Rowling prosseguiu os seus estudos, por mais um ano, em Paris. De regresso a Inglaterra, ocupou o cargo de investigadora e secretária bilingue, ao serviço da Amnistia Internacional em Londres mas, a necessidade de propiciar o seu sonho de sempre, o de ser escritora, levou-a a abandonar a carreira administrativa. Teria dito que "o melhor aspecto do trabalho num escritório é poder dactilografar histórias quando ninguém está a olhar". Assim, em 1991, veio viver para Portugal, onde conseguiu compatibilizar o trabalho de professora de Inglês com a actividade da escrita. Ensinava de tarde e à noitinha, escrevia de manhã nos cafés, hábito que conservaria. Desconhece-se até que ponto Portugal teria influenciado a sua obra. O silêncio que manifestou quanto ao assunto deve-se talvez ao facto de o seu casamento com o jornalista Jorge Arantes, em 1992, ter resultado em divórcio, facto que levou Rowling a mudar-se, com a filha portuguesa, para Edimburgo. Nessa cidade teria terminado o seu primeiro livro, que começou a enviar às editoras. O manuscrito foi por várias vezes rejeitado até que a Bloomsbury o tivesse adquirido para uma colecção de literatura infantil. No momento em que Harry Potter and The Philosopher's Stone foi aceite para publicação, a autora encontrava-se a exercer a profissão de professora de Francês. Foi publicado em Junho de 1997 e teve um sucesso quase imediato, pelo que foi galardoado com diversos prémios de literatura infantil, tendo mesmo chegado a obter o título de Livro Infantil do Ano, pelo British Book Awards. A venda dos direitos de autor para o território norte-americano, pela quantia de cento e cinco mil dólares, quantia sem precedentes para um autor estreante, permitiu à escritora abandonar o seu trabalho como professora e dedicar-se por inteiro ao seguimento da série Harry Potter, que havia concebido como uma saga em sete volumes. Com a publicação da edição norte-americana, retitulada Harry Potter and the Sorcerer's Stone, os livros de Rowling continuaram a ser sensação, figurando no topo das listas e vendas, tanto de literatura infantil quanto de adultos. A pedido dos leitores, a edição do seu segundo livro, Harry Potter and The Chamber of Secrets, foi antecipada de Setembro para Junho de 1999. Harry Potter and The Prisoner of Azkaban foi lançado em Setembro do mesmo ano, arrebatando mais prémios literários e constituindo um sucesso de vendas sem precedentes. Após Harry Potter and The Goblet of Fire (2000), a autora vendeu os direitos de autor destes quatro primeiros volumes a uma grande companhia cinematográfica norte-americana. O quinto volume das aventuras de Harry Potter surgiu em 2003, sob o título Harry Potter e a Ordem da Fénix (Harry Potter and the Order of the Phoenix) e em 2005, publicou o sexto livro, sob o título Harry Potter e O Píncipe Misterioso (Harry Potter and the Half Blod Prince). Em Setembro de 2003, a autora foi distinguida, em Espanha, com o Prémio Príncipe das Astúrias da Concórdia.

Fonte: magiasdeharrypotter

Tina Turner

Anna Mae Bullock, conhecida como Tina Turner, (Brownsville, Tennessee, 26 de novembro de 1939) é uma cantora de R&B, pop, rock e soul, dançarina, além de atriz ocasional. Conhecida também como a Rainha do rock, por ter uma voz inconfundível e por usar os graves e os agudos de uma forma ímpar, pelos seus shows eletrizantes, pela sua grande presença de palco e pelas suas pernas longas e bem proporcionadas. Tina Turner é a cantora de rock mais bem sucedida da história, vendendo mais ingressos de show do que qualquer outro artista na história da musica e com vendas de albums excedendo 180 milhões desde seu retorno como cantora solo em 1984. Tina tem sido reconhecida como a Diva de rock mais verdadeira de todas, tem 27 musicas na Billboard Top 10. Ela tornou-se famosa por suas explosivas apresentações com o The Ike and Tina Turner Revue durante os anos 60 e 70 e mais conhecida por seu memorável retorno solo no meio dos anos 80.

A os 18 anos juntou-se a Ike Turner para fazer uma turnê, onde fazía parte do coro (backing vocal). Só dois anos mais tarde, Tina seria a estrela do show, a formação passou-se a chamar Ike Turner & The Kings of Rhythm. Tempos depois teria definitivamente o nome de Ike & Tina Turner. A dupla começou a bater as listas de vendas em 1960 com o hit A fool in love. Ao largo da década com ajuda do produtor Phil Spector tiveram exito com River deep mountain high. Em 1971 consagraram o tema “Proud Mary”, uma versão da banda Creedence Clearwater Revival. Três anos depois Tina abandonou Ike Turner devido a seu comportamento agressivo, uso de drogas como: cocaína, crack e suas diferenças pessoais.

Em 1975 fez um papel no filme “Tommy”, atuando como “Acid Queen”, apelido que a acompanharia durante muito tempo. Nos finais dos anos 70 gravou alguns álbuns para a United Artists, mas não tiveram nenhuma repercussão. Em 1983 voltou com o projeto dos integrantes de Heaven 17, Ian Craig Marsh e Martin Ware, denominado B.E.F., onde fazia uma versão do tema de The Temptations “Ball of confussion”. Neste mesmo ano foi contratada pela Capitol. Seu primeiro single foi uma versão do clássico de Al Green “Let’s stay together”, que entrou com força nas listas em 1984. Seu segundo single foi “What’s Love Got to Do With It”, que se manteve três semanas no posto número um, convertendo-se em um dos hits do ano. Em 1984 lançou “Private dancer” com o qual conseguiu os sucessos “Better be good to me” e “Private dancer”. “We Don’t Need Another Hero” em 1985 foi seu segundo número um. “Typical male” em 1986 foi um grande sucesso da década. em 1989 tina lança “the best”, considerado um hino mundial. A década de 90 usou para fazer inúmeras turnês pelo mundo, e editar discretos álbuns, que acrescentaram seu nome como artista consagrada. Em sua vida privada, desde 1987, Tina mora com seu namorado alemão, Erwin Bach, na Suíça.

Você Sabia?

Em 1993, durante um show na Austrália, Tina Turner estava cantando "Simply The Best" quando Ayrton Senna apareceu - ela parou e começou a cantar novamente a música, desde o início, em homenagem à Senna.

Fonte: lastfm.com.br

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Ayaan Hirsi Ali

Existe uma aura quase mística em torno da ativista política e escritora somali Ayaan Hirsi Ali, que carrega a alcunha de “a mulher que desafiou o Islã“.

Eleita pela revista Time como uma das cem personalidades mais influentes do planeta e premiada por seu trabalho a favor da liberdade de expressão e dos direitos das mulheres, Ayaan teve uma vida de revezes e sofreu na pele as brutalidades do fundamentalismo religioso. Sofreu excisão do clitóris aos cinco anos de idade, na maturidade rompeu com o Islã e fugiu do seu país para a Holanda, onde conseguiu asilo político para não ser casada a força pelo próprio pai. Mais tarde, em 2004, teve seu companheiro de trabalho, o cineasta Theo van Gogh, assassinado por conta do filme Submissão , que ela roteirizou e que criticava a situação da mulher no Islã. Também jurada de morte, desde então, vive debaixo de um forte esquema de segurança preparada para o pior. Parece um contrasenso que a vida da ex-deputada esteja em risco apenas porque tem a utopia de que os indivíduos sejam vistos pelo que valem como um todo, não pelo que a cor de sua pele, seu gênero ou sua religião represente.

Prêmios:

1) No dia 20 de Novembro de 2004 Ayaan Hirsi Ali foi galardoada com o Prémio Liberdade do Partido Liberal da Dinamarca "pelo seu trabalho a favor da liberdade de expressão e dos direitos das mulheres". Devido a ameaças de fundamentalistas islâmicos não foi possível a Ayaan estar presente na cerimónia de entrega do prémio. No entanto, um ano depois, a 17 de Novembro de 2005, ela viajou até à Dinamarca para agradecer pessoalmente a Anders Fogh, primeiro-ministro da Dinamarca e líder do Partido Liberal.

2) No dia 29 de Agosto de 2005 Ayaan foi galardoada com o Prémio Democracia do Partido Liberal da Suécia "pelo seu corajoso trabalho a favor da democracia, direitos humanos e direitos das mulheres."

Fontes: ebooksgratis.com.br / Wikipédia

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Zuzu Angel


Suas criações tinham a alegria e a riqueza de cores da cultura brasileira, estampas de chita e renda renascença.
Ainda menina, Zuleika Angel Jones mudou-se com a família para Belo Horizonte. Ali começou sua carreira como costureira, fazendo roupas para as primas. Depois foi para Bahia e, em 1947, estabeleceu-se no Rio de Janeiro onde começou a carreira profissional. Já não era propriamente uma costureira, mas uma estilista, que criava sua própria moda, com uma linguagem muito pessoal.

Tratava-se, além disso, de uma moda brasileira, com materiais do país e cores tropicais. Misturava renda, seda, fitas e chitas com temas regionalistas e folclóricos, com estampados de pássaros, borboletas e papagaios. Trouxe também para a moda as pedras brasileiras, fragmentos de bambu, de madeira e conchas. Buscava não somente o mercado da elite, como também queria vestir a mulher comum.

Nos anos 1970 abriu sua loja em Ipanema e encantou o mundo. Conquistou o mercado norte-americano, foi vitrine de grandes lojas de departamentos e apareceu em importantes veículos de comunicação dos Estados Unidos. Pioneiramente, começou a divulgar sua marca colocando-a do lado externo da roupa. O anjo era o seu logotipo.

Sua maior luta pessoal, porém, começou com o seqüestro político de seu filho Stuart Angel Jones, estudante de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ativista do Movimento Revolucionário 8 de Outubro - MR-8, Stuart desapareceu depois de ter sido preso em 14 de junho de 1971 por agentes do CISA (Centro de Informações e Segurança da Aeronáutica). Zuzu saiu em busca do filho nas prisões e nos quartéis.

Logo após a morte de Stuart, as torturas que sofreu foram narradas a Zuzu por meio de uma carta do preso político Alex Polari de Alverga. Segundo esse depoimento, Stuart foi arrastado por um jipe pelo pátio interno da Base Aérea do Galeão, com a boca no cano de descarga do veículo. Mais tarde, Alex ouviu os gritos de Stuart - numa cela ao lado - pedindo água e dizendo que ia morrer. Depois, seu corpo foi retirado da cela. Este depoimento de Alex consta do vídeo "Sônia Morta e Viva", produzido e dirigido por Sérgio Waisman, em 1985.

Já separada do marido, o americano Norman Angel Jones, Zuzu Angel incansavelmente denunciou as torturas, a morte e ocultação do cadáver de Stuart, tanto no Brasil como no exterior. Em vários de seus desfiles denunciou os fatos para a imprensa, entregando pessoalmente uma carta a Henry Kissinger, na época Secretário de Estado do Governo norte-americano, já que seu filho também tinha a cidadania americana. Utilizou sua fama para envolver, a favor da sua causa, inúmeros clientes e amigos importantes: Joan Crawford, Kim Novak, Veruska, Liza Minelli, Jean Shrimpton, Margot Fonteyn e Ted Kennedy, entre outros.

Zuzu passou a usar sua moda como forma de protesto fazendo - como ela mesma dizia - "a primeira coleção de moda política da história", usando ao lado dos anjos, as figuras de crucifixos, tanques de guerra, pássaros engaiolados, sol atrás das grades, jipes e quépis. O uso dessas metáforas foi a solução que encontrou para simbolizar, em seu trabalho, a história de seu filho.

Em 14 de abril de 1976, às 3h, na Estrada da Gávea, à saída do Túnel Dois Irmãos (RJ), Zuzu morreu, vítima de um acidente automobilístico. Na época, o governo divulgou que a estilista teria dormido ao volante, fato contestado anos depois. Até hoje as circunstâncias dessa tragédia não foram esclarecidas.

Uma semana antes do acidente, Zuzu deixara na casa de Chico Buarque, um documento que deveria ser publicado caso algo lhe acontecesse. "Se eu aparecer morta, por acidente ou outro meio, terá sido obra dos assassinos do meu amado filho", dizia. Sua força e coragem inspiraram ao compositor, em parceria com Miltinho do MPB4, a música "Angélica", cuja letra pergunta, "quem é essa mulher?".

Zuzu Angel foi sepultada pela família, em 15 de abril de 1976, no Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro. Uma de suas duas filha, a jornalista Hildegard Angel, foi a idealizadora do Instituto Zuzu Angel de Moda do Rio de Janeiro, uma entidade civil sem fins lucrativos, fundado em outubro de 1993.

Fonte: educacao.uol.com.br

terça-feira, 8 de junho de 2010

Édith Piaf

Édith Giovanna Gassion, mais conhecida como Édith Piaf, (Paris, 19 de dezembro de 1915 - Grasse, 10 de outubro de 1963) foi uma cantora francesa reconhecida internacionalmente pelo seu talento no estilo francês da chanson.

Edith Giovanna Gassion nasceu na Belleville, Paris (um bairro de imigrantes). Sua mãe Annetta Giovanna Maillard, era de ascendência italiana e cantava em café com o pseudônimo de Line Marsa. Seu pai Louis-Alphonse Gassion era acrobata de rua e tinha um passado teatral. Quando pequena Edith, foi deixada por um curto período com a avó materna, pouco depois seu pai a buscou entregando a mãe e foi servir o Exército Francês (em 1916). A mãe na época trabalhava em um bordel, o que fez com que Edith tivesse contato com prostitutas e seus clientes, o que ocasionou nela um profundo impacto em sua personalidade e visão sobre a vida.

Em 1929, Edith começou a cantar e se junta ao pai em suas acrobacias de rua. Não demorou muito ela já estava cantando pelas ruas sozinha. Aos dezesseis anos, Edith se apaixonou por Louis Dupont com quem teve uma filha, Marcelle, que morreu logo depois de meningite.

Após tentar inutilmente mostrar seu trabalho a algumas gravadoras e editoras, em 1935 ela conhece Louis Leplée, gerente do cabaret Le Gerny’s, situado na avenida Champs Élysées, em Paris. Foi ele quem a iniciou na vida artística e a batizou “Piaf” - passarinho. No ano seguinte ela assina contrato com a Polydor e lança seu primeiro disco Les Mômes de la cloche.

Em 1940, Jean Cocteau escreveu a peça Le Bel Indifférent para Piaf. Edith também começa a escrever canções. Durante a ocupação alemã em Paris na época da segunda guerra mundial, ela escreveu seu maior sucesso “La vie en Rose”. Em 1951, ela sofreu um acidente de carro que a torna dependente de morfina.

Durante os anos 50, ela excursionou pela Europa, Estados Unidos e América do Sul tornando-se internacionalmente conhecida. Sua popularidade nos Estados Unidos era tão grande que ela apareceu oito vezes no programa de televisão de Ed Sullivan entre 1956 e 1957. E em 1956, ela se apresentou no Carnegie Hall de Nova York.

Édith Piaf está enterrada na mais célebre necrópole parisiense, o cemitério do Père-Lachaise. Seu sepultamento foi acompanhado por uma multidão poucas vezes vista na capital francesa. Hoje, seu túmulo é um dos mais visitados por turistas do mundo inteiro.

Trecho traduzido de um de seus mais belos clássicos "L'hymne à L'amour" canção escrita em parceria com a compositora francesa Marguerite Monnot, em que ela dedicou para o seu grande amor Marcel Cerdan.

"Nós teremos toda a eternidade para nós
No azul de toda a imensidão
No céu não haverá mais problemas
Meu amor, você acredita que nos amamos?
Deus reuniu aqueles que se amam..."

Fonte: www.lastfm.com.br

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Jessica Watson - A Penélope do oceano


Quem é a garota de 16 anos que deu a volta ao mundo num veleiro cor-de-rosa....

Um dia, ainda na infância, Jessica Watson estava numa marina na Austrália quando um barco se aproximou para atracar. Como é de praxe nessas situações, a pessoa dentro da embarcação jogou a corda para quem está em terra. Jessica se posicionou para ajudar. Foi ignorada. A situação serviu para motivar a garota a mostrar que, apesar da pouca idade, entendia de navegação. Afinal, ela morava com a família num iate. “Era frustrante porque eu sabia que era capaz de lidar com as cordas como um adulto.” Na semana passada, Jessica completou a volta ao mundo sozinha em seu veleiro rosa, lembrando a Penélope Charmosa do desenho animado A corrida maluca. Enfrentou tempestades e quase sete meses de solidão e se tornou a pessoa mais jovem a realizar o feito.

A jornada teve início em 17 de outubro e terminou no último dia 15, quando Jesse foi recebida no Porto de Sydney por uma multidão que incluiu o primeiro-ministro Kevin Rudd. “Aos olhos dos australianos, você é a nossa mais nova heroína”, disse Rudd.

Foi uma cerimônia e tanto, com tapete cor-de-rosa, palanque cor-de-rosa e sua equipe (incluindo seus pais) vestindo... rosa. Tudo para combinar com seu veleiro, o Ella’s Pink Lady. Teve até príncipe encantado: o navegador inglês Mike Perham, de 18 anos, até então o mais jovem a dar a volta ao mundo sozinho num veleiro. “Quando encontrei Jessica pela primeira vez, senti algo entre nós difícil de descrever”, disse à revista australiana New Idea. Os dois negaram um romance.

Jessica é uma loirinha de aparência frágil que conseguiu sobreviver por 210 dias sozinha em alto-mar. Mas o mundo de negócios não se deixa levar pelas circunstâncias e o que impulsionou a popularidade da menina foi o blog criado por sua equipe. Nele, Jessica narra sua viagem com o mesmo “sentimentalismo fofinho” da cerimônia de chegada.

“Esta tarde eu decidi que era hora de ter diversão no barco. Fiz bolinhos de chocolate”, escreveu no dia 4 de novembro. Dias depois, o assunto era um passarinho que surgiu no veleiro, que ela chamou de Silly (“bobo”). E o post do dia 9 de dezembro? Nele, a menina conta sobre os preparativos para a travessia do Cabo Horn (extremo da América do Sul), um dos locais de mais difícil navegação do mundo: “Ando ocupada nos últimos dias fazendo os últimos ajustes antes de irmos muito ao sul (...). Claro que talvez o trabalho mais importante seja a instalação de cintos de segurança para a tripulação, meus bichinhos de pelúcia!”.

Como todo adolescente com espírito aventureiro, Jessica teve seus “insights filosóficos de autoconhecimento”. No dia 13 de dezembro, ela escreveu sobre o que sentia ao estar tanto tempo sem companhia. “Solidão é a palavra (usada) para uma sexta-feira à noite sem nada para fazer, sentada em casa sentindo pena de si própria. (...) Eu escolhi estar num pequeno barco no meio do oceano.” No dia 15 de janeiro, ensaio sobre a ausência. “É incrível como a privação pode fazer algo parecer um milhão de vezes mais especial!” E, diante de tanto aprendizado, achou-se no direito de ensinar, como no dia 22 de fevereiro, quando explicou suas motivações. “Não estou dizendo que todos devam comprar um veleiro e dar a volta ao mundo, mas espero que, realizando o meu sonho, consiga mostrar às pessoas que é possível elas atingirem seus objetivos.”

Diante de tudo isso, ninguém deu bola para a notícia de que o feito de Jessica não tenha sido homologado por questões técnicas e para não incentivar crianças a repetir a perigosa façanha. Ao saber disso, dias antes da chegada, Jessica escreveu: “Me chamem de imatura, mas eu estou dando de ombros sobre isso. Se não estou dando a volta ao mundo, então não sei o que venho fazendo esse tempo todo”.

Fonte: revistaepoca.globo.com

domingo, 6 de junho de 2010

Chiquinha Gonzaga

Filha de uma mulata e de um militar de família abastada, Francisca Edwiges Gonzaga nasceu na época da escravidão e foi educada para ser uma dama. Enfrentou forte preconceito pois sua postura a colocava à frente de seu tempo, no entanto realizou seu desejo de tornar-se compositora. Revolucionou os costumes e a música popular da época.

Lutou pelo respeito aos direitos autorais; freqüentou a vida boêmia tocando piano em grupos de choro, bailes e teatros, enquanto as mulheres daquele tempo ficavam em casa, cuidando da vida doméstica; introduziu o violão, instrumento até então considerado de malandro, nos salões do Rio de Janeiro; foi a primeira mulher a reger uma orquestra no país; e compôs a primeira música de carnaval, a marcha Ô Abre Alas (1899), que se tornou o seu maior sucesso e é tocada até hoje nos bailes carnavalescos do país. Chiquinha Gonzaga cresceu ao som de polcas, maxixes, valsas e modinhas.

Casou-se aos 16 anos, separando-se dois anos depois. Com o filho ainda no colo, foi recebida pelo meio musical carioca. Sua primeira composição de sucesso foi a polca Atraente, de 1877, feita quando era integrante do conjunto Choro Carioca, no qual foi introduzida pelo flautista Antônio da Silva Calado. Editada na véspera do carnaval, a música agradou ao público e levou suas composições populares para dentro dos salões cariocas. Em 1880, escreveu e musicou o libreto Festa de São João, que manteve inédito. Em 1885 estreou como maestrina em parceria com Palhares Ribeiro, compondo a opereta em um ato A Corte na Roça. Compôs ainda A Filha de Guedes (1885), O Bilontra e a Mulher-Homem (1886), O Maxixe na Cidade Nova (1886) e O Zé Caipora (1887), entre 2 mil composições.

Chiquinha participou ainda, ativamente, da campanha abolicionista e foi fundadora da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais.

Fonte: netsaber.com.br

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Maria Callas

Uma voz cortante, poderosa, capaz de levar o ouvinte a abismos de paixão ou de dor lancinante. Maria Callas é a emoção superlativa. Uma diva única, quase força da natureza. Quem viu seus olhos expressivos, a visceral interpretação de suas violetas, rosinas, turandots, lucias e normas jamais voltará a se conformar somente com uma bela voz de soprano. A indomável Callas, geniosa, intempestiva, era regida pelos sentimentos. Em sua pele, nenhum personagem de ópera era ficcional. O sangue fervia, a dramaticidade explodia, puro êxtase. Butterfly era um lamento nunca ouvido, Magdalena a voz da emoção, e Violeta morria de olhos abertos, encarando uma platéia atônita e chocada.

"Gostaria de ser Maria, mas é "La Callas" que exige que eu a porte com dignidade." A declaração de Maria Callas expressa bem sua condição de cantora lírica que se tornou diva e - mais que isso - um dos grandes ícones do século XX.

Descendente de gregos, nascida casualmente em Nova York, Maria Callas viajou aos treze anos para Atenas, na Grécia, onde iniciou seus estudos de canto com Elvira de Hidalgo.

Em 1941 fez sua primeira apresentação profissional, em Atenas, interpretando Beatrice, da ópera "Bocaccio". Durante alguns anos, continuou cantando em Atenas. Em 1947, fez sua estréia na Itália, em Verona, no papel de Gioconda. Esta produção foi dirigida pelo maestro Tullio Sefarin, que passou a ser seu mentor musical. A partir daí, Callas obteve grande sucesso cantando em várias cidades italianas, incluindo o célebre teatro La Scala de Milão.

Em 1949 casou-se com Giovanni Battista Menegghini, de quem separou-se dez anos depois.

Em 1952, estreou no Covent Garden, em Londres, e em seguida cantou nos principais casas de ópera dos Estados Unidos, como as de Chicago, Nova Iorque e Dallas. Ao longo dos anos 1950, Maria Callas representou os principais papéis femininos de óperas consagradas, além de interpretar peças musicais menos conhecidas. Dona de uma voz potente e de grande amplitude, Callas coloriu com seu talento dramático e expressividade grande parte do repertório operístico.

Em 1959, Callas conheceu o armador grego Aristóteles Onassis, por quem abandonou seu marido. Seguiu-se uma fase conturbada de sua vida, em que freqüentemente era manchete de jornais, por seu estilo de vida e temperamento forte. Três anos depois, Aristóteles Onassis deixou Maria Callas para casar-se com Jacqueline Kennedy.

No último período de sua vida, Maria Callas viveu praticamente reclusa em Paris. Sua voz já apresentava sinais de desgaste. Realizou alguns concertos e chegou a dar "master classes" na famosa Julliard School de Nova Iorque, entre 1971 e 1972. Realizou também um grande número de gravações.

Maria Callas morreu em Paris, de um ataque cardíaco, antes de completar 54 anos. Deixou registradas inúmeras composições, incluindo várias óperas completas, muitas delas gravadas ao vivo. Enquanto o enterro percorria a rua Georges Bizet, centenas de parisienses que choravam saudaram a passagem do esquife com a saudação que emocionava Maria na saída dos teatros: “Brava Callas!, Brava Maria!”. Na primavera de 1979, suas cinzas foram lançadas no Mar Egeu.

"Se você ama a música a ponto de servi-la humildemente, o sucesso acontecerá automaticamente” – Maria Callas

Fontes: www.artelivre.net / educacao.uol.com.br



quinta-feira, 3 de junho de 2010

Simone de Beauvoir

Simone Lucie-Ernestine-Marie-Bertrand de Beauvoir nasceu em Paris, em 1908. Forma-se em filosofia, em 1929, com uma tese sobre Leibniz. É nessa época que conhece o filósofo Jean-Paul Sartre, que será seu companheiro de toda a vida.

Em 1945, ela funda, com Sartre, o combativo periódico Les Temps Modernes.

Escritora e feminista, Simone de Beauvoir fez parte de um grupo de filósofos-escritores associados ao existencialismo - movimento que teria enorme influência na cultura européia de meados do século passado, com repercussões no mundo inteiro.

Em 1949 publica O Segundo Sexo, pioneiro manifesto do feminismo, no qual propõe novas bases para o relacionamento entre mulheres e homens. Os Mandarins é de 1954; nesse mesmo ano, Beauvoir ganha o prêmio Goncourt.

Ela e Sartre visitaram o Brasil entre agosto e novembro de 1960; foram também a Cuba, recebidos por Fidel Castro e Che Guevara. Sempre tiveram marcada atuação política, manifestando-se contra o governo francês por suas intervenções na Indochina e na Argélia; contra a perseguição dos judeus durante a Segunda Guerra; contra a invasão americana do Vietnã e em muitas outras ocasiões.

Simone de Beauvoir morreu em Paris, em 14 de abril de 1986. Entre seus muitos livros, vale ressaltar O Sangue dos Outros (1945), Uma Morte Muito Suave (1964) e A Cerimônia do Adeus (memórias da vida com Sartre, 1981).

Tornou-se famoso um depoimento seu publicado no jornal Le Monde, em 1978, onde afirmou que “não se nasce mulher, torna-se”.

Fonte: sarauEletronico

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Wangari Maathai

A ecologista queniana Wangari Maathai, 64, é a primeira africana a ganhar o prêmio Nobel da Paz. Ela sucede a iraniana Shirin Ebadi, primeira muçulmana a obter este reconhecimento.

Maathai foi premiada por sua permanente luta contra o desmatamento, um fator de pobreza e instabilidade na África. Embora pouco conhecida mundialmente, ela foi reconhecida depois de vários pesos pesados da política mundial, como o ex-presidente americano Jimmy Carter e o secretário-geral da ONU, Kofi Annan.

Bióloga, a africana é vice-ministra do Meio Ambiente do Quênia e responsável por projetos de reflorestamento no país. Em meados dos anos 70, Maathai criou o Movimento Cinturão Verde, em seu país, com a intenção de promover e proteger a biodiversidade africana, criando empregos, particularmente em áreas rurais, e promovendo o papel da mulher na sociedade. O movimento também plantou mais de 30 milhões de árvores na África.

Por sua atuação em defesa do meio ambiente, Maathai já foi presa diversas. A professora costuma dizer que "quando se começa a trabalhar seriamente em temas ambientais, a arena passa a ser os direitos humanos, os direitos das mulheres, os direitos ambientalistas, os direitos das crianças, isto é, os direitos de todo mundo". "Uma vez que se começa a realizar essas associações, já não se pode continuar simplesmente plantando árvores", acrescenta.

Em março deste ano, a ecologista havia ganhado o Prêmio Sophie 2004, reconhecimento norueguês para esforços ambientalistas ou de desenvolvimento

Ao receber os US$ 1,3 milhão referentes ao prêmio Nobel, Maathai disse: "Nunca vi tanto dinheiro na minha vida". Para comemorar o prêmio, ela plantou uma árvore em sua cidade natal.

Fonte: netsaber.com.br

terça-feira, 1 de junho de 2010

Madre Teresa de Calcutá (1910-1997)

Agnes Gonxha Bojaxhiu nome de baptismo da que ficou mundialmente conhecida por Madre Teresa de Calcutá, nasceu na Albânia (então Macedónia) e tornou-se cidadã indiana, em 1948. Prémio Nobel da Paz em 1979. Oriunda de uma família católica, aos doze anos já estava determinada a ser missionária. Começou por fazer votos na congregação das Irmãs de Nossa Senhora do Loreto, aos 18 anos, na Irlanda, onde viveu. A sua vida na Índia, começou como professora só ao fim de dez anos sentiu necessidade de criar a congregação das Irmãs da Caridade e dedicar a sua longa vida aos pobres abandonados e mais desprotegidos de Calcutá. Entre as suas prioridades estava matar a fome e ensinar a ler aos "mais pobres entre os pobres", bem como a leprosos, portadores de SIDA e mulheres abandonadas. Depois do Prémio Nobel, em 1979, passou a ser muito conhecida e as Irmãs da Caridade estão em centenas de países do Mundo. O seu exemplo de dedicação sem temer contrair doenças contagiosas, a sua vida exemplar, sempre na sua fé católica deram-lhe, em vida, a certeza de que era santa. Aguarda-se a sua canonização.

Fonte: leme.pt/biografias