sábado, 18 de dezembro de 2010

domingo, 5 de setembro de 2010

Jacqueline Kennedy Onassis

Mais que qualquer outra mulher no século xx, Jacqueline Lee Bouvire Kennedy Onassis representou um ideal feminino de graça, beleza, elegância e inteligência. Representante da alta sociedade da costa leste dos EUA, Jackie tornou-se a musa de um mundo dividido, no auge da guerra fria, ao chegar à casa branca com o marido John F Kennedy. Logo depois, tranformou-se na viuva de toda uma nação , testemunha e figurante do assassinato do marido. Na condição de eterna primeira dama, surpreendeu a todos ao casar-se com o magnata Aristóteles Onássis, um dos homens mais ricos do mundo, e dar provas de sua independência. Protagonista de circustâncias trágicas e de maravilhosas história de superação, Jackie, dona de um charme e altivez incomparáveis, foi uma das mais notáveis mulheres de seu tempo.Teve dois filhos, dois aborto. Caroline, unica filha viva, em finais dos anos 90 John-John seu filho muito parecido com amae faleceu, com esposa, cunhada em um acidente de avião, ele quem pilotava.Jackie casou com John aos 24 anos, ele era senador, sua profissão era jornalista.Casou pela ultima vez e foi feliz ao lado do milionário judeu Maurice Tempelsman, especialista em finanças, e que multiplicou a fortuna de Jacqueline, ate sua morte. Jackie sabia da voluptuosidade de John, de seus casos amorosos, de suas amantes, mas foi fiel a ele até aquele fatídico dia em Dallas, Texas, onde ainda pegou em suas maos fragmentos do cerebro de John, dilacerado, ela o amou, acho que ele tbem, mas amava as mulheres. E Jackie suportou tudo, calada. Em uma viagem a Paris Jackie estava tão deslumbrante que ninguem deu muita atenção ao presidente Kennedy, e ele disse essa frase. "Eu sou o homem que acompanha Jacquline a França" Hoje é um mito uma mulher que todas as outras mulheres imitavam, nos vestidos, no corte de cabelo chanel, mulher maravilhosa, que falava fueentemente 4 linguas, e era descendentes de franceses, e lia muito, obras de gdes filosofos, pensadores, aos 18 anos sabia tudo, sobre qualquer assunto. John Kennedy se apaixonou por ela, e casou-se com ela.

Em janeiro de 1994, Jacqueline foi diagnosticada com câncer linfático. Seu diagnóstico veio ao público em fevereiro. A família estava inicialmente otimista, e Jackie parou de fumar com a insistência de sua filha, mas continuou a trabalhar. Em abril de 1994, o câncer avançou, e ela saiu do hospital Cornell e foi para sua casa em 18 de Maio do mesmo ano. Muitos simpatizantes, turistas e repórteres ficaram na rua de seu apartamento na 1040 Fifth Avenue, e ela morreu durante seu sono às 10:15 da manhã numa sexta-feira, em 19 de Maio, aos 64 anos.

Fonte: www.netsaber.com.br
Fonte Imagem: lisawallerrogers.wordpress.com

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Cecilia Meireles

Cecília Meireles é uma das grandes escritoras da literatura brasileira. Seus poemas encantam os leitores de todas as idades. Nasceu no dia 7 de novembro de 1901, na cidade do Rio de Janeiro e seu nome completo era Cecília Benevides de Carvalho Meireles.

Sua infância foi marcada pela dor e solidão, pois perdeu a mãe com apenas três anos de idade e o pai não chegou a conhecer (morreu antes de seu nascimento). Foi criada pela avó Dona Jacinta. Por volta dos nove anos de idade, Cecília começou a escrever suas primeiras poesias.

Formou-se professora (cursou a Escola Normal) e com apenas 18 anos de idade, no ano de 1919, publicou seu primeiro livro “Espectro” (vários poemas de caráter simbolista). Embora fosse o auge do Modernismo, a jovem poetisa foi fortemente influenciada pelo movimento literário simbolista.

No ano de 1922, Cecília casou-se com o pintor Fernando Correia Dias. Com ele, a escritora teve três filhas.

Sua formação como professora e interesse pela educação levou-a a fundar a primeira biblioteca infantil do Rio de Janeiro no ano de 1934. Escreveu várias obras na área de literatura infantil como, por exemplo, “O cavalinho branco”, “Colar de Carolina”, “Sonhos de menina”, “O menino azul”, entre outros. Estes poemas infantis são marcados pela musicalidade (uma das principais características de sua poesia).

O marido suicidou-se em 1936, após vários anos de sofrimento por depressão. O novo casamento de Cecília aconteceu somente em 1940, quando conheceu o engenheiro agrônomo Heitor Vinícius da Silveira.

No ano de 1939, Cecília publicou o livro Viagem. A beleza das poesias trouxe-lhe um grande reconhecimento dos leitores e também dos acadêmicos da área de literatura. Com este livro, ganhou o Prêmio de Poesia da Academia Brasileira de Letras.

Cecília faleceu em sua cidade natal no dia 9 de novembro de 1964.

Manuel Bandeira, sobre Cecília Meireles e sua poesia:

Concha, mas de orelha;
Água, mas de lágrima;
Ar com sentimento.
Brisa, viração.
Da asa de uma abelha.
Cecília, és tão forte
e tão frágil.
Como a onda ao
termo da luta.
Mas a onda é
água que afoga:
Tu, não, és enxuta.

Algumas de suas obras:

- Espectro - 1919
- Criança, meu amor - 1923
- Nunca mais... - 1923
- Poema dos Poemas -1923

Fonte: www.suapesquisa.com
Fonte Imagem: iserj.net

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Rachel de Queiroz

Nascida numa família de intelectuais no dia 17 de novembro de 1910, em Fortaleza (CE), Rachel de Queiroz foi a primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras, em 1977. Era prima do escritor José de Alencar e teve como tataravô Bárbara Pereira de Alencar, uma das líderes da revolta republicana deflagrada no Nordeste em 1817.

Em 1930, publicou seu primeiro romance, O Quinze, que narra o drama dos flagelados da seca e a pobreza dos nordestinos. Demonstrando preocupação com questões sociais e hábil na análise psicológica de seus personagens, teve papel de destaque no desenvolvimento do romance nordestino.

Em 1939, foi agraciada com o Prêmio Felipe d'Oliveira pelo livro As Três Marias. Escreveu ainda João Miguel (1932), Caminhos de Pedras (1937) e O Galo de Ouro (1950).

Em 1992, publicou o romance Memorial de Maria Moura, que deu a Raquel diversos prêmios, entre eles o "Romance do Ano", conferido pela Associação Paulista de Críticos de Arte, o "Intelectual do Ano", conferido pela União Brasileira de Escritores e o "Prêmio Camões", concedido em Lisboa para o melhor autor do ano em língua portuguesa.

Na política, a escritora participou da campanha que levou à derrubada de Getúlio Vargas em 1945 e ajudou nas articulações do golpe de 1964, que depôs João Goulart.

Rachel de Queiroz morreu no dia 4 de novembro de 2003, aos 92 anos, poucos dias após ter sofrido um acidente vascular cerebral.

Fonte: mulher.terra.com.br

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Anne Frank

O anexo secreto fica na Rua Prinsengracht, 263, em Amsterdã (Holanda). Eram cômodos escondidos nos fundos de uma fábrica, onde Annelies Frank escreveu a maior parte de seu diário, um dos símbolos da perseguição aos judeus durante o regime de Hitler.

Chamada pelos pais de Anne, a filha do comerciante judeu Otto Frank emigrara com a família para Amsterdã em 1933, após a ascensão dos nazistas ao poder na Alemanha.

Quando Anne completou 13 anos de idade, ela ganhou um caderno para diário, encapado com tecido xadrez vermelho e verde e fechado por um fecho simples, sem chave. Nesse mesmo dia ela escreveu: "Espero poder contar tudo a você, como nunca pude contar a ninguém, e espero que você seja uma grande fonte de conforto e ajuda." (12 de junho de 1942).

No dia 14 de junho de 1942, ela começou a escrever sobre a ocupação na Holanda. Um mês após seu aniversário, para evitar a prisão pela polícia nazista, a família se mudou para o anexo secreto onde Anne escreveu grande parte de seu diário.

Assim começou o cotidiano do esconderijo onde vivia com os pais, a irmã e mais quatro pessoas. Foram 25 meses de medo. A tensão era enorme para manter o silêncio absoluto durante o dia. A fábrica funcionava normalmente, e somente alguns empregados sabiam do anexo. Por isso, as pessoas só podiam andar de cócoras descalças, ficar sentadas e sussurrar. Apenas uma escada e uma estante as separavam do resto do armazém.

A entrada na clandestinidade foi planejada por Otto Frank e alguns empregados. Miep Gies, Johannes Kleiman, Victor Krugler e Bep Voskuijl alimentaram os Frank, os Van Pels e Fritz Pfeffer. "Não poder sair me deixa mais chateada do que posso dizer, e me sinto aterrorizada com a possibilidade de nosso esconderijo ser descoberto e sermos mortos a tiros", escreveu Anne.

Mas ela não perdia a esperança. Queria ser escritora. Por isso, em 1944, reescreveu o começo do diário, para uma futura publicação como cartas a uma amiga imaginária, Kitty. Como qualquer adolescente, ela descobria sua sexualidade em um breve idílio com Peter, outro garoto escondido no anexo. Ninguém no esconderijo sabia do diário.

O esconderijo, porém, foi descoberto na manhã do dia 4 de agosto de 1944, e os clandestinos ficaram numa prisão em Amsterdã até o dia 8, quando foram transferidos para Westerbork, campo de triagem para judeus no norte da Holanda. Em 3 de setembro, foram deportados para Auschwitz (Polônia).

Anne e Margot, sua irmã, foram separadas dos pais e transferidas para o campo de concentração de Bergen-Belsen, perto de Hannover (Alemanha), onde morreram de tifo. O único sobrevivente foi Otto Frank, libertado pelo exército russo e repatriado para Amsterdã, onde recebeu o diário, protegido por Mep Gies. Ele dedicou-se a espalhar as mensagens de sua filha até morrer em agosto de 1980.

"Cerca de dez anos depois do fim da guerra, vai parecer esquisito quando se disser como nós judeus vivemos, comemos e conversamos aqui. (...) Não quero ter vivido inutilmente, como a maioria das pessoas. Quero ser de utilidade e alegria para as pessoas que vivem à minha volta e para as que não me conhecem", escreveu Anne em seu diário, de certa forma profeticamente.

O "Diário de Anne Frank" foi traduzido para diversas línguas, com mais de 30 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo. O livro que começou como um simples diário de adolescente transformou-se num comovente testemunho do terror nazista.

Fonte: www.netsaber.com.br

sábado, 31 de julho de 2010

Amelia Earhart

Amelia Mary Earhart (Atchison, Kansas, 24 de Julho de 1897 — desaparecida em 2 de Julho de 1937) foi pioneira na aviação dos Estados Unidos, autora e defensora dos direitos das mulheres. Earhart foi a primeira mulher a receber a “The Distinguished Flying Cross”, condecoração dada por ter sido a primeira mulher a voar sozinha sobre o oceano Atlântico. Estabeleceu diversos outros recordes, escreveu livros sobre suas experiências de voo, e foi essencial na formação de organizações para mulheres que desejavam pilotar.

Aviadora americana nascida em Atchison, Kans., que se tornou a primeira mulher a cruzar voando de avião o Oceano Atlântico (1932) e do Hawai à Califórnia (1935). Como passageira voou sobre o Oceano Atlântico (1928), realizando uma viagem que a tornaria a primeira mulher a voar sobre tal Oceano, ainda que sem pilotar. Esta aventura foi o mote para uma grande mudança na sua vida, dedicando-se em exclusivo à aviação, desenvolvendo projetos como piloto e chegando a vice-presidência da Luddington Airlines, Inc. (1930-1931). Segunda esposa (1931) de George Putnam, fez sua primeira travessia transoceânica pilotando (1932) indo de Newfoundland a Wales. Posteriormente voou de Honolulu para os EUA e de Mexico City a New York City (1935). Conhecida por quebrar vários records da aviação feminina, perdeu a sua vida durante um vôo pelo Oceano Pacífico, em circunstâncias misteriosas. Desapareceu nas proximidades de Howland Island, quando tentava cruzar este oceano (1937), tentando dar uma volta ao mundo, e seu corpo nunca foi encontrado.

Fontes: Wikipédia / netsaber.com.br

terça-feira, 27 de julho de 2010

Cleópatra VII : Beleza e astúcia no Egito Antigo

Na história da humanidade acredito que não haja uma mulher que seja tão conhecida e é também um dos governantes mais famosos do Egito. Existiram várias Cleópatras, já que todas as mulheres de sua família se chamavam Cleópatra, mas esta que é a mais falada é a sétima.

Entre os anos de 47 e 30 antes de Cristo, quando o Império Romano era o mais poderoso no planeta, uma mulher ousou se colocar em seu caminho. Seu nome era Cleópatra, então rainha do Egito.

Historiadores concordam sobre a beleza fenomenal da rainha, tão grande quanto sua esperteza: ela conseguiu manipular dois dos homens mais poderosos do seu tempo, os romanos Júlio César e Marco Antônio, assegurando que o Egito ficasse de fora da ocupação romana. Acabou se tornando símbolo da astúcia feminina.

O amor por Marco Antônio foi tão grande que ainda determinou a queda e derrota do imperador pelo rival. Antônio se suicidou após a derrota, e Cleópatra foi aprisionada por Otávio.

Arrasada pela perda de Marco Antônio, a rainha do Nilo não deixou que Otávio exibisse sua prisioneira pelas ruas de Roma, tirando a própria vida no ano 30 a.C., ao deixar-se picar por uma serpente venenosa.

Fonte: jornalcontexto.com.br

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Mary Quant (Um pouco de ousadia não faz mal!!, ou faz?)

A inglesa que descobriu os joelhos das mulheres.....

Se não fosse pela inglesa Mary Quant – que nasceu em 1934 e continua na ativa até hoje –, provavelmente os homens continuariam acostumados a ver as mulheres desfilando com saias compridas até os pés.

Pois foi Mary Quant que, em meados dos anos 60, inventou a polêmica minissaia.

O fenômeno apareceu em 1964, quando todo o mundo passava por uma enorme revolução, principalmente cultural. Os jeans, por exemplo, tornaram-se uma verdadeira instituição para a juventude do "paz e amor", enquanto o fenômeno dos Beatles ia ficando cada vez maior e o pesadelo do Vietnã ainda chocava os americanos. No Brasil, a Jovem Guarda surgia com força total.

Nesta época, a então estudante Mary Quant achava a moda "terrivelmente feia", passando a desenhar sua própria roupa; anos depois, com o marido, abriu a loja Bazaar, na famosa King’s Road, em Londres.

Seu nome ficou marcado como sendo inventora da minissaia, mas  há controvérsias sobre quem realmente criou a indumentária.

Acontece que, no mesmo ano de 1964, o estilista André Courreges "subiu" as saias de sua coleção de verão cerca de 15 centímetros acima do joelho. Seriam as primeiras minissaias.

Mas a revolução mesmo foi assinada por Mary Quant, que na mesma época radicalizou ao desenhar saias com "mínimos" 30 centímetros de comprimento, que deixavam toda a perna de fora e eram usadas com blusas justas (a camiseta ainda era roupa íntima), botas e meias para fazer frente ao frio londrino.

O fenômeno se alastrou pelo mundo, para desespero das mulheres conservadoras e alegria dos homens em geral.

Em poucos anos, Mary Quant abriu 150 filiais na Inglaterra, 320 nos EUA e milhares de pontos de venda no mundo todo. Sua butique se tornou o símbolo de vanguarda das décadas de 60 e 70, mas o auge veio em 1966, quando a própria rainha Elizabeth II condecorou Mary com a Ordem do Império Britânico. Ela foi receber o prêmio, óbvio, vestindo uma minissaia.

Mary Quant voltou a ser notícia em 1994, então com 60 anos, quando lançou uma coleção de acessórios e de cosméticos justificando: "É para que ninguém me esqueça". Ela ainda é adepta da sua criação.

Fonte: jornalcontexto.com.br

sábado, 10 de julho de 2010

Waris Dirie (Flor do Deserto)

Ex-modelo internacional, a somali Waris Dirie alerta sobre a Mutilação Genital Feminina - prática comum em vários países africanos, além de parte do Oriente e da Europa - em que meninas são cortadas como pré-requisito para arrumarem casamento. A ideia absurda é de que, com a mutilação, seus desejos sexuais fiquem reduzidos, assim como a possibilidade de adultério. Tudo em nome da falsa segurança machista em relação à fidelidade da esposa e à castidade da noiva.

Ela é uma mulher negra que venceu na vida como profissional em uma carreira pra lá de disputada. Ex-modelo internacional de muito prestígio, Waris Dirie, porém, traz uma certa tristeza no olhar, tristeza essa atrelada ao seu país de origem, a Somália, ao seu povo e costumes. Aos cinco anos de idade, ela e duas irmãs (que não sobreviveram) foram submetidas a umas das maiores crueldades ainda praticadas em vários lugares do mundo em nome das tradições e crenças dos ancestrais: a Mutilação Genital Feminina, remoção ou costura dos lábios vaginais ou clitóris para a diminuição do prazer sexual. Muitos povos consideram a circuncisão feminina como um ato para manter a 'pureza' de uma jovem até o casamento.

Muitos homens recusam-se a casar com uma mulher que não tenha passado pelo "ritual", podendo alegar que a mesma é impura para o matrimonio ou até mesmo mais propensa a traí-lo. Para piorar a situação, tais 'operações' são feitas sem a menor condição de higiene, com objetos cortantes como facas, pedaços de vidros, lâminas, troncos de árvores e espinhos que, muitas vezes, são usados em várias meninas diferentes (com idades entre 3 a 15 anos ) sem nenhuma esterilização. As consequências são infecções graves que, se não levam à morte, provocam danos à saúde e levam a mulher à infertilidade, sem contar o dano psicológico. "Muitas dessas mulheres fazem tratamento psicológico pelo resto da vida", afirmou Waris, em recente visita ao Brasil.

Modelo de luta

Nascida em 1965, na Somália, Waris Dirie teve uma trajetória atribulada: aos cinco anos, passou pela estúpida mutilação; aos treze, foi obrigada pelo pai a se casar com um homem de 60 anos. A então menina, com a ideia de liberdade correndo nas veias, fugiu. Cruzou a pé o deserto da Somália, enfrentando animais selvagens e areias escaldantes por 500 quilômetros até chegar à capital, Mogadíscio. Voltar para casa ela não poderia, pois na certa seria punida e escravizada pelo próprio pai. Saiu do país em busca de alguma oportunidade de sustento e, principalmente, para gritar ao mundo mais tarde a crueldade que acontecia naturalmente na Somália. Em uma dessas oportunidades, foi descoberta por um fotógrafo inglês quando trabalhava em uma rede de lanchonetes.

Ela tinha 18 anos. A partir daí, sucessso, fama e dinheiro passaram a fazer parte da vida de Waris. "Mas posso te contar um segredo? Por tudo que vivi e sofri, não pense que eu gosto de ficar em hotéis 5 estrelas. Sou de família simples e gosto de gente, de me comunicar, de ser realmente livre", diz a ex-modelo, hoje embaixadora da ONU para o combate à mutilação genital feminina e fundadora da ONG Waris Dirie Foundation que, desde 2002, luta para erradicar de vez essa prática do mundo. "Fico feliz em saber que com os trabalhos de divulgação e alerta, 16 países na África já aprovaram a proibição desse costume", comemora. Autora de vários livros, sua biografia, Flor do Deserto ganhou as telonas. Lançado na Alemanha no final de 2009, o filme deve chegar aos cinemas brasileiros no primeiro semestre de 2011.

Entrevista:

Mas por que tal brutalidade ainda é tão praticada?

Uma das razões é que virou uma forma de comércio. Os pais vendem suas filhas em troca de dinheiro. É ele, na maioria das vezes, que ordena que sua menina seja mutilada. Elas são trocadas por dinheiro ou qualquer outra coisa do interesse paterno.

O problema, então, vai além do fator cultural?

Sim, a pobreza faz com que ele aconteça. É um problema terrível e acredito que se nos livrarmos da pobreza, da miséria, nos livramos também da Mutilação Genital Feminina.


Depois que você saiu da Somália e se tornou uma top model de sucesso, qual o seu grande objetivo?

Eu quero poder dormir e acordar livre para voar, sinto que estou só começando a luta. Quero poder abrir os olhos e ver homens, mulheres e crianças sendo respeitadas pelo que são e pelo que buscam. Descobri que faço parte do coro de mulheres que dizem NÃO quando o assunto é a violência.

Acredita que está conseguindo?

Estou aqui para falar da minha dor e do meu sofrimento, mas também para falar do resultado. Muitos acreditam que a mulitilação é certa, principalmente mães e avós. Elas acreditam que se suas filhas não forem cortadas nunca arranjarão um marido. É um absurdo! Não podemos permitir que tais costumes venham aterrorizar as nossas filhas. Percebo que meu sofrimento mudou a minha família, o meu bairro está mudando, consequentemente, o meu país, a Somália. O mundo em que vivemos também mudará. Eu tendo a oportunidade de dizer não à violência, eu direi, em qualquer lugar, em qualquer idioma. E quando não mais conseguir falar vou mostrar. Estou dando a minha parcela para tais mudanças.

Fontes:wjdwdefesadamulher / Revista Raça

domingo, 27 de junho de 2010

Aracy Guimarães Rosa (O Anjo de Hamburgo)

Aracy de Carvalho Guimarães Rosa (Rio Negro, Paraná, c. 1908) é uma senhora brasileira, segunda esposa do escritor João Guimarães Rosa. Aracy também é conhecida por ter seu nome escrito no Jardim dos Justos entre as Nações, no Museu do Holocausto (Yad Vashem), em Israel, por ter ajudado muitos judeus a entrarem ilegalmente no Brasil durante o governo de Getúlio Vargas. A homenagem foi prestada em 8 de julho de 1982, ocasião em que também foi homenageado o embaixador Luiz Martins de Souza Dantas. Ela é uma das pessoas homenageadas também no Museu do Holocausto de Washington (EUA).

Paranaense, foi morar com uma irmã de sua mãe na Alemanha após separar-se do primeiro marido. Por falar quatro línguas (português, inglês, francês e alemão), conseguiu uma nomeação no consulado brasileiro em Hamburgo, onde passou a ser chefe da Secção de Passaportes.

No ano de 1938, entrou em vigor, no Brasil, a Circular Secreta 1.127, que restringia a entrada de judeus no país. Aracy ignorou a circular e continuou preparando vistos para judeus, permitindo sua entrada no Brasil. Como despachava com o cônsul geral, ela colocava os vistos entre a papelada para as assinaturas. Para obter a aprovação dos vistos, Aracy simplesmente deixava de pôr neles a letra J, que identificava quem era judeu.

Nessa época, João Guimarães Rosa era cônsul adjunto (ainda não eram casados). Ele soube do que ela fazia e apoiou sua atitude, com o que Aracy intensificou aquele trabalho, livrando muitos judeus da prisão e da morte.

Aracy permaneceu na Alemanha até 1942, quando o governo brasileiro rompeu relações diplomáticas com aquele país e passou a apoiar os Aliados. Seu retorno ao Brasil, porém, não foi tranquilo. Ela e Guimarães Rosa ficaram quatro meses sob custódia do governo alemão, até serem trocados por diplomatas alemães.

Sua biografia inclui também ajuda a compositores e intelectuais durante o regime militar implantado no Brasil em 1964.

“Minha mãe resolveu ignorar a circular que proibia a concessão de vistos a judeus, achou aquilo um absurdo, e por sua conta e risco continuou a preparar os processos, à revelia das ordens do Itamaraty e de seus superiores no consulado”, conta o filho Eduardo Tess, hoje um advogado em São Paulo.

“A Aracy, minha mulher, Ara, pertence este livro”. Com esta epígrafe, começa um dos maiores fenômenos da literatura mundial, Grande Sertão: Veredas, a obra-prima de João Guimarães Rosa. No entanto, ao se comemorar, no ano passado, os 50 anos da sua publicação, pouco se falou sobre esta mulher. Mas haveria motivos de sobra para manter viva a chama da memória de Aracy – ainda que ela não tivesse sido a companheira de um dos maiores escritores brasileiros de todos os tempos.

Hoje, dona Aracy, vive em São Paulo, com o filho Eduardo e a nora Beatriz Tess. Por ironia do destino, quem tem tanto para contar, devido à idade avançada, pouco se recorda. Mas para o judaísmo, quem salva uma vida salva a humanidade, e por isso a chama da sua memória não pode ser jamais apagada.

Fontes: Wikipédia / /www.digestivocultural.com

sábado, 26 de junho de 2010

Lady Diana

Diana Frances Spencer, Filha do Visconde de Althorp, posteriormente Princesa de Gales ao desposar-se com o Príncipe Charles, herdeiro da coroa britânica, nascida nas proximidades de Sandringan em 1º de julho de 1961. Foi educada inicialmente na Riddlesworth Hall Preparatory School em Norfolk e posteriormente na West Health School. Completou seus estudos na Suíça no ano de 1978. Após este período, trabalhou como professora numa escola em Pimlico.

Seu casamento com o príncipe de gales foi oficialmente anunciado em fevereiro de 1981, tendo ocorrido a grande cerimônia em 29 de julho do mesmo ano. O primeiro filho, William Arthur Philip Louis, nasceu em 21 de julho do ano seguinte. O segundo filho Prince Henhy of Wales, nasceu em 15 de setembro de 1984. Como Princesa de Gales, desempenhou seu papel representando a Coroa Britânica em inúmeras viagens pelo mundo e ainda auxiliando instituições e campanhas de caridade, voltando seu tranalho sobretudo ao bem-estar infantil.

Em 1992 sua separação do Príncipe Charles foi anunciada. O divórcio ocorreu em 28 de agosto de 1996. Desde muito cedo, a princesa sofria com o vasto assédio ainda alimentado por rumores da existência de uma amante de Charles. Apesar disso, inversamente proporcional ao caso da própria rainha, a Princesa Diana atingia grande popularidade entre os cidadãos britânicos. Após seu divórcio em 1996, a princesa permaneceu no entanto como membro da família real britânica, dando continuidade aos seus trabalhos de solodariedade junto aos desfavorecidos. Concedeu uma extensa entrevista à televisão britânica em tom de desabafo, tendo angariado grande simpatia da opinião pública londrina.

Apesar de sua separação do Príncipe Charles, a imprensa sensacionalista britânica deu continuidade ao seu enfoque quanto à vida pessoal da Princesa, tendo noticiado a ligação amorosa de Diana com Dodi Fayed, membro da família proprietária da Harrods, uma das mais tradicionais e mundialmente famosas lojas de departamentos de Londres. Neste contexto, a trágica morte da princesa ocorreu em 31 de agosto de 1997 em um acidente de carro em paris, tendo também resultado da morte de Fayed e do motorista. Segundo versões, o motorista estava em alta velocidade numa tentativa de fuga, pois o veículo era então perseguido pelos chamados paparazzi, os inescrupulosos fotógrafos da imprensa sensacionalista européia. Sua morte ocupou o centro das atenções mundiais através de manchetes nos principais jornais e noticiários televisivos do mundo, causando grande comoção em nível internacional. Até hoje, a Princesa é lembrada por seu trabalho solidário e pelo relativo resgate da popularidade da Coroa Britânica que sua figura chegou a representar.

Seu funeral, em 6 de setembro de 1997 emocionou milhões de pessoas e deixou clara a admiração pela "Princesa do Povo". Diana foi sepultada em uma ilha no lago de Althorp, na propriedade da família paterna.

Fontes: princdiana.vilabol.uol.com.br

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Kiharu Nakamura

Gueixa (em japonês: 芸者, geisha?) ou Gueigi (em japonês: 芸妓, geigi?) são mulheres japonesas que estudam a tradição milenar da arte da sedução, dança e canto, e se caracterizam distintamente pelos trajes e maquiagem tradicionais. Contrariamente à opinião popular, as gueixas não são um simples equivalente oriental da prostituta. Elas não trabalham com sexo.

Kiharu Nakamura (em japonês: 中村 喜春, Nakamura Kiharu?) (14 de abril de 1913 - 5 de Janeiro de 2004) foi uma das mais famosas gueixas, era considerada a "última gueixa". Faleceu aos 90 anos em em Nova Iorque.

História:

Kazuko Yamamoto até então uma jovem de 16 anos tem uma briga com sua família, levando-a a fugir de casa e ir para um kuruwa (como é chamado o local de "lazer"). Lá teve que escolher seu nome artístico, o escolhido foi Kiharu ("primavera feliz", em japonês). Passou anos preparando-se para tornar-se gueixa. Aprendeu a cantar, dançar, comportar-se educadamente, fazer agrados (como a "arte se servir o chá"), a tocar shamisen, recitar poemas, ter conversas agradáveis (que para ela foram muito importantes), etc.

Durante a Segunda Guerra Mundial, casada com um homem influente, foi mandada como espiã para a Índia pelo governo do Japão, ela ficou encarregada de transmitir mensagens secretas. Voltando ao Japão no final da guerra encontrou seu país bem diferente, abalado, destruído. Então resolveu mudar-se para os Estados Unidos da América, tornando-se professora de shamisen, música e também como consultora de teatro e ópera, inclusive em Madama Butterfly. Morreu no Queens, distrito de Nova Iorque.

CURIOSIDADES:

1) Em Edokko Geisha Ichikai ("Memórias de uma Gueixa de Tóquio", traduzido para 8 línguas), sua autobiografia, conta que escapou do mizuage (ritual de perda da virgindade) conversando com o cliente até ele dormir.

2) Na época, sendo a única falante do inglês, conheceu muitos famosos como Charlie Chaplin, o famoso jogador de beisebol Babe Ruth, o empresário William Hearst, que inspirou o filme Cidadão Kane, o artista francês Jean Cocteau, entre outros famosos de Hollywood e políticos do mundo.

3) Passou mais de 5 décadas na sua profissão.

4) Inspirou poemas, músicas, filmes e séries.

Fonte: Wikipédia

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Helena Rubinstein



Helena Rubinstein (Cracóvia, 25 de dezembro de 1871 – Nova York, 1 de abril de 1965) foi uma empresária e cosmetóloga polonesa-americana. Nascida na Polônia na época em que esta fazia parte do Império Austro-Húngaro, com 18 anos mudou-se para a Austrália onde começou a misturar fórmulas médicas e pomadas. Em 1902 ela abriu o primeiro salão de beleza do mundo em Melbourne. Mais tarde, em 1908, ela abre outro em Londres, e logo em seguida um em Paris, 1912, e Nova York, 1914.
Desde 1917 Helena Rubinstein fabrica e distribui seus produtos em grande escala. Foi a fundadora da Helena Rubinstein, Incorporated e se tornou uma das mulheres mais ricas do mundo.
Morreu aos 93 anos de idade.

Rubinstein nasceu Chaja Rubinstein, a mais velha dos oito filhos, de Augusta Gitte (Gitel) Scheindel Silberfeld Rubinstein e Naftali Herz Horace Rubinstein, ele era um comerciante em Cracóvia , de origem judaíca. Por um curto período de tempo, ela estudou medicina na Suíça.

Ela chegou na Austrália em 1894, sem dinheiro e pouco conhecimento de Inglês. Suas roupas elegantes e pele leitosa não passou despercebida entre as senhoras da cidade, no entanto, ela logo encontrou compradores entusiásticos para os frascos de cremes de beleza que trazia em sua bagagem. Começou a fazer os seus proprios produtos de beleza.
No prazo de cinco anos de operações australianas foram suficientementes rentáveis para financiar um Salon de Beauté Valaze em Londres. Como tal, Rubinstein formou uma das primeiras companhias mundiais de cosméticos. Sua empresa de negócios se mostrou imensamente bem sucedida e mais tarde na vida, ela usou sua enorme riqueza para apoiar instituições de caridade nos domínios da educação, arte e saúde.

Em 1908, casou-se com o jornalista americano Edward William Tito, em Londres. Eles tiveram dois filhos. Em 1937, Rubinstein divorciou-se de Tito, após um casamento controverso marcado por suas infidelidades.

Em 1938 casou-se com o auto-intitulado Príncipe Artchil Gourielli-Tchkonia (1895-1955),
23 anos mais jovem que ela. Ansioso por um título régio por interesses próprios, Rubinstein perseguiu avidamente o belo rapaz, chegando deste modo a um nome de linha de cosméticos masculinos. Alguns alegaram que o casamento foi uma jogada de marketing, para passar-se como a princesa Helena Gourielli .
Com muito dinheiro, adquiriu mobiliário e obras de arte. Fundou o respeitável Helena Rubinstein Pavilhão de Arte Contemporânea em Tel Aviv .
Em 1953, ela criou a Fundação Helena Rubinstein filantrópicas para fornecer fundos para organizações especializadas em saúde, a pesquisas médicas e reabilitação, bem como para o América-Israel Cultural Foundation e bolsas de estudo para os israelenses.
Em 1959, Rubinstein representou os Estados Unidos na indústria de cosméticos no American National Exhibition, em Moscou .
Um de seus  inúmeros lemas, costumava dizer: "Não existem mulheres feias, apenas os preguiçosos."

Fonte Wikipédia

terça-feira, 22 de junho de 2010

Maria da Penha

"Maria da Penha Maia Fernandes é uma biofarmacêutica brasileira que lutou para que seu agressor viesse a ser condenado. Com 60 anos e três filhas, hoje ela é líder de movimentos de defesa dos direitos das mulheres, vítima emblemática da violência doméstica.

Em 7 de agosto de 2006, foi sancionada pelo presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva a Lei Maria da Penha, na qual há aumento no rigor das punições às agressões contra a mulher, quando ocorridas no ambiente doméstico ou familiar.

História

Em 1983, seu ex-marido, o professor universitário colombiano Marco Antonio Heredia Viveros, tentou matá-la duas vezes. Na primeira vez atirou contra ela, simulando um assalto, e na segunda tentou eletrocutá-la. Por conta das agressões sofridas, Penha ficou paraplégica. Nove anos depois, seu agressor foi condenado a oito anos de prisão. Por meio de recursos jurídicos, ficou preso por dois anos. Solto em 2002, hoje está livre.

O episódio chegou à Comissão Interamericana dos Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) e foi considerado, pela primeira vez na história, um crime de violência doméstica. Hoje, Penha é coordenadora de estudos da Associação de Estudos, Pesquisas e Publicações da Associação de Parentes e Amigos de Vítimas de Violência (APAVV), no Ceará. Estava presente à cerimônia da sanção da lei brasileira, que leva seu nome, junto aos demais ministros e representantes de movimentos feministas.

A nova Lei reconhece a gravidade dos casos de violência doméstica, e retira dos juizados especiais criminais (que julgam crimes de menor potencial ofensivo) a competência para julgá-los. Em artigo publicado em 2003, a advogada Carmem Campos apontava os vários déficits desta prática jurídica, que, na maioria dos casos, gerava arquivamento massivo dos processos, insatisfação das vítimas e banalização da violência doméstica."

Fonte: answers.yahoo.com

Rainha Vitória

Aos 18 anos de idade, a jovem Alexandrina Vitória Regina assumiu o trono britânico. Algo que só pôde ter sido possível com a morte prematura de suas duas primas e posteriormente com o falecimento de seu tio Guilherme IV, até então rei da Inglaterra. Era filha do duque de Kent e da ex-princesa de Leininge, seu pai morreu logo após seu nascimento. Seu reinado durou 64 anos, tendo nesse tempo elevado a Inglaterra ao posto de maior império do mundo. O seu governo era sinônimo de pontualidade e sofisticação, isso se deve ao fato da soberana ter influenciado o estilo de vida e comportamento dos ingleses.

Vitória após ser coroada passou a ser o centro das atenções, embora não fosse dotada de beleza física, ela estava sempre bem-humorada e preocupada com a exatidão e a regularidade das horas de trabalho. Logo manifestou interesse em seu primo Albert de Saxe-Coburg. A união com Albert fez com que a rainha se preocupasse com as questões que antes não a importava como, a política. A rainha percebeu que o país não poderia se manter isolado em suas fronteiras, que deveria ampliar seus horizontes. Diversos países europeus passaram a sofrer com a febre expansionista, porém, nenhum deles aumentou seus domínios territoriais como a Inglaterra da rainha Vitória.

Com o intuito de ampliar o mercado consumidor, a rainha fortaleceu as campanhas contra a escravidão mundial e incentivou a abertura dos portos internacionais. Com a morte de seu marido em 1861, o reinado de Vitória perdeu o seu antigo encanto. Abalada com a morte de Albert, ela passou a se trancar em casa e a recusar-se solenemente a cumprir seus deveres públicos. Nunca mais pronunciou nada sobre política e, nem admitiu que ninguém esquecesse por um só segundo a sua dor, nem que tivesse infelicidade maior que a sua. A tristeza só foi embora em 1897, quando completou 60 anos de reinado, estivesse de luto eterno. A rainha Vitória morreu em 1901.

Fonte: brasilescola.com

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Mumtaz Mahal


Arjumand Banu Begam, era uma princesa persa muçulmana, que ao se casar com o quinto imperador de Mungal, o Shah Jahan, passou a ser conhecida como Mumtaz Mahal (que significa "a preferida do palácio"), pois na tradição mungal as senhoras importantes da família real eram determinadas a outro nome ao casar-se, ela viveu com o imperador de 1612 a 1631.

História:

Embora sendo o segundo casamento de Jahan, ele foi realizado através da paixão e do amor verdadeiro; amor este que os fizeram praticamente inseparáveis.

Mumtaz Mahal acompanhava Jahan em todas as suas viagens e expedições militares tornando-se a grande e principal conselheira e apoiadora. Ela o inspirou a atos de caridade e benevolência para os fracos e necessitados.

Mumtaz veio a falecer ao dar a luz ao décimo quarto filho quando acompanhava Jahan a uma campanha militar em Burhanpur. A morte de Mumtaz Mahal caiu como uma pedra sobre os ombros de Jahan tornando-o em alguns meses com aparência de longos anos, onde, seus cabelos e sua barba tornaram-se brancas como a neve. Janhan mandou construir um palácio sobre o túmulo da sua amada como uma homenagem póstuma chamado "Taj Mahal" feito em mármore branco, rodeado de grandes jardins com belas decorações. O desenho e projeto Taj são do próprio Shah Jahan e nunca sofreram uma alterção se quer do original. A qualidade na construção e a riqueza dos detalhes são singulares. Os melhores contrutores e artístas da região, inclusive alguns vindos da Europa, participaram desse empreendimento. Uma lenda conta que após a conclusão das obras do Taj, o imperador mandou cortar as mãos de todos aqueles que estiveram envolvidos para que assim nunca pudessem fazer nada mais bonito que aquele monumento. É considerado a maior prova de amor já feita pelo homem.

Hoje, o Taj Mahal está como o monumento final para amar, e uma homagem a sua beleza e vida. Durante 2 anos todos choraram a morte da rainha.

Fonte: Wikipédia

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Martha Medeiros

Martha Medeiros (1961) é gaúcha de Porto Alegre, onde reside desde que nasceu. Fez sua carreira profissional na área de Propaganda e Publicidade, tenho trabalhado como redatora e diretora de criação em vária agências daquela cidade. Em 1993, a literatura fez com que a autora, que nessa ocasião já tinha publicado três livros, deixasse de lado essa carreira e se mudasse para Santiago do Chile, onde ficou por oito meses apenas escrevendo poesia.

De volta ao Brasil, começou a colaborar com crônicas para o jornal Zero Hora, de Porto Alegre, onde até hoje mantém coluna no caderno ZH Donna, que circula aos domingos, e outra — às quartas-feiras — no Segundo Caderno. Escreve, também, uma coluna semanal para o sítio Almas Gêmeas e colabora com a revista Época.

Seu primeiro livro, Strip-Tease (1985), Editora Brasiliense - São Paulo, foi o primeiro de seus trabalhos publicados. Seguiram-se Meia noite e um quarto (1987), Persona non grata (1991), De cara lavada (1995), Poesia Reunida (1998), Geração Bivolt (1995), Topless (1997) e Santiago do Chile (1996). Seu livro de crônicas Trem-Bala (1999), já na 9a. edição, foi adaptado com sucesso para o teatro, sob direção de Irene Brietzke. A autora é casada e tem duas filhas.

Fonte: .mocadosonho.com

quarta-feira, 16 de junho de 2010

J. K. Rowling

Escritora inglesa, Joanne Kathleen Rowling nasceu a 31 de Julho de 1965, nos arredores de Bristol, em Inglaterra. Foi durante os cinco anos que viveu no Porto, em Portugal, que deu início ao primeiro volume das aventuras de um jovem aprendiz de feiticeiro, Harry Potter and The Philosopher's Stone (1997, A Pedra Filosofal). A obra obteve uma imensa popularidade em variados países e junto de público das mais variadas idades, chegando, com os três episódios seguintes, a levantar discussões e polémicas. Após ter conseguido o diploma de Língua e Literatura Francesa na Universidade de Exeter, J. K. Rowling prosseguiu os seus estudos, por mais um ano, em Paris. De regresso a Inglaterra, ocupou o cargo de investigadora e secretária bilingue, ao serviço da Amnistia Internacional em Londres mas, a necessidade de propiciar o seu sonho de sempre, o de ser escritora, levou-a a abandonar a carreira administrativa. Teria dito que "o melhor aspecto do trabalho num escritório é poder dactilografar histórias quando ninguém está a olhar". Assim, em 1991, veio viver para Portugal, onde conseguiu compatibilizar o trabalho de professora de Inglês com a actividade da escrita. Ensinava de tarde e à noitinha, escrevia de manhã nos cafés, hábito que conservaria. Desconhece-se até que ponto Portugal teria influenciado a sua obra. O silêncio que manifestou quanto ao assunto deve-se talvez ao facto de o seu casamento com o jornalista Jorge Arantes, em 1992, ter resultado em divórcio, facto que levou Rowling a mudar-se, com a filha portuguesa, para Edimburgo. Nessa cidade teria terminado o seu primeiro livro, que começou a enviar às editoras. O manuscrito foi por várias vezes rejeitado até que a Bloomsbury o tivesse adquirido para uma colecção de literatura infantil. No momento em que Harry Potter and The Philosopher's Stone foi aceite para publicação, a autora encontrava-se a exercer a profissão de professora de Francês. Foi publicado em Junho de 1997 e teve um sucesso quase imediato, pelo que foi galardoado com diversos prémios de literatura infantil, tendo mesmo chegado a obter o título de Livro Infantil do Ano, pelo British Book Awards. A venda dos direitos de autor para o território norte-americano, pela quantia de cento e cinco mil dólares, quantia sem precedentes para um autor estreante, permitiu à escritora abandonar o seu trabalho como professora e dedicar-se por inteiro ao seguimento da série Harry Potter, que havia concebido como uma saga em sete volumes. Com a publicação da edição norte-americana, retitulada Harry Potter and the Sorcerer's Stone, os livros de Rowling continuaram a ser sensação, figurando no topo das listas e vendas, tanto de literatura infantil quanto de adultos. A pedido dos leitores, a edição do seu segundo livro, Harry Potter and The Chamber of Secrets, foi antecipada de Setembro para Junho de 1999. Harry Potter and The Prisoner of Azkaban foi lançado em Setembro do mesmo ano, arrebatando mais prémios literários e constituindo um sucesso de vendas sem precedentes. Após Harry Potter and The Goblet of Fire (2000), a autora vendeu os direitos de autor destes quatro primeiros volumes a uma grande companhia cinematográfica norte-americana. O quinto volume das aventuras de Harry Potter surgiu em 2003, sob o título Harry Potter e a Ordem da Fénix (Harry Potter and the Order of the Phoenix) e em 2005, publicou o sexto livro, sob o título Harry Potter e O Píncipe Misterioso (Harry Potter and the Half Blod Prince). Em Setembro de 2003, a autora foi distinguida, em Espanha, com o Prémio Príncipe das Astúrias da Concórdia.

Fonte: magiasdeharrypotter

Tina Turner

Anna Mae Bullock, conhecida como Tina Turner, (Brownsville, Tennessee, 26 de novembro de 1939) é uma cantora de R&B, pop, rock e soul, dançarina, além de atriz ocasional. Conhecida também como a Rainha do rock, por ter uma voz inconfundível e por usar os graves e os agudos de uma forma ímpar, pelos seus shows eletrizantes, pela sua grande presença de palco e pelas suas pernas longas e bem proporcionadas. Tina Turner é a cantora de rock mais bem sucedida da história, vendendo mais ingressos de show do que qualquer outro artista na história da musica e com vendas de albums excedendo 180 milhões desde seu retorno como cantora solo em 1984. Tina tem sido reconhecida como a Diva de rock mais verdadeira de todas, tem 27 musicas na Billboard Top 10. Ela tornou-se famosa por suas explosivas apresentações com o The Ike and Tina Turner Revue durante os anos 60 e 70 e mais conhecida por seu memorável retorno solo no meio dos anos 80.

A os 18 anos juntou-se a Ike Turner para fazer uma turnê, onde fazía parte do coro (backing vocal). Só dois anos mais tarde, Tina seria a estrela do show, a formação passou-se a chamar Ike Turner & The Kings of Rhythm. Tempos depois teria definitivamente o nome de Ike & Tina Turner. A dupla começou a bater as listas de vendas em 1960 com o hit A fool in love. Ao largo da década com ajuda do produtor Phil Spector tiveram exito com River deep mountain high. Em 1971 consagraram o tema “Proud Mary”, uma versão da banda Creedence Clearwater Revival. Três anos depois Tina abandonou Ike Turner devido a seu comportamento agressivo, uso de drogas como: cocaína, crack e suas diferenças pessoais.

Em 1975 fez um papel no filme “Tommy”, atuando como “Acid Queen”, apelido que a acompanharia durante muito tempo. Nos finais dos anos 70 gravou alguns álbuns para a United Artists, mas não tiveram nenhuma repercussão. Em 1983 voltou com o projeto dos integrantes de Heaven 17, Ian Craig Marsh e Martin Ware, denominado B.E.F., onde fazia uma versão do tema de The Temptations “Ball of confussion”. Neste mesmo ano foi contratada pela Capitol. Seu primeiro single foi uma versão do clássico de Al Green “Let’s stay together”, que entrou com força nas listas em 1984. Seu segundo single foi “What’s Love Got to Do With It”, que se manteve três semanas no posto número um, convertendo-se em um dos hits do ano. Em 1984 lançou “Private dancer” com o qual conseguiu os sucessos “Better be good to me” e “Private dancer”. “We Don’t Need Another Hero” em 1985 foi seu segundo número um. “Typical male” em 1986 foi um grande sucesso da década. em 1989 tina lança “the best”, considerado um hino mundial. A década de 90 usou para fazer inúmeras turnês pelo mundo, e editar discretos álbuns, que acrescentaram seu nome como artista consagrada. Em sua vida privada, desde 1987, Tina mora com seu namorado alemão, Erwin Bach, na Suíça.

Você Sabia?

Em 1993, durante um show na Austrália, Tina Turner estava cantando "Simply The Best" quando Ayrton Senna apareceu - ela parou e começou a cantar novamente a música, desde o início, em homenagem à Senna.

Fonte: lastfm.com.br

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Ayaan Hirsi Ali

Existe uma aura quase mística em torno da ativista política e escritora somali Ayaan Hirsi Ali, que carrega a alcunha de “a mulher que desafiou o Islã“.

Eleita pela revista Time como uma das cem personalidades mais influentes do planeta e premiada por seu trabalho a favor da liberdade de expressão e dos direitos das mulheres, Ayaan teve uma vida de revezes e sofreu na pele as brutalidades do fundamentalismo religioso. Sofreu excisão do clitóris aos cinco anos de idade, na maturidade rompeu com o Islã e fugiu do seu país para a Holanda, onde conseguiu asilo político para não ser casada a força pelo próprio pai. Mais tarde, em 2004, teve seu companheiro de trabalho, o cineasta Theo van Gogh, assassinado por conta do filme Submissão , que ela roteirizou e que criticava a situação da mulher no Islã. Também jurada de morte, desde então, vive debaixo de um forte esquema de segurança preparada para o pior. Parece um contrasenso que a vida da ex-deputada esteja em risco apenas porque tem a utopia de que os indivíduos sejam vistos pelo que valem como um todo, não pelo que a cor de sua pele, seu gênero ou sua religião represente.

Prêmios:

1) No dia 20 de Novembro de 2004 Ayaan Hirsi Ali foi galardoada com o Prémio Liberdade do Partido Liberal da Dinamarca "pelo seu trabalho a favor da liberdade de expressão e dos direitos das mulheres". Devido a ameaças de fundamentalistas islâmicos não foi possível a Ayaan estar presente na cerimónia de entrega do prémio. No entanto, um ano depois, a 17 de Novembro de 2005, ela viajou até à Dinamarca para agradecer pessoalmente a Anders Fogh, primeiro-ministro da Dinamarca e líder do Partido Liberal.

2) No dia 29 de Agosto de 2005 Ayaan foi galardoada com o Prémio Democracia do Partido Liberal da Suécia "pelo seu corajoso trabalho a favor da democracia, direitos humanos e direitos das mulheres."

Fontes: ebooksgratis.com.br / Wikipédia

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Zuzu Angel


Suas criações tinham a alegria e a riqueza de cores da cultura brasileira, estampas de chita e renda renascença.
Ainda menina, Zuleika Angel Jones mudou-se com a família para Belo Horizonte. Ali começou sua carreira como costureira, fazendo roupas para as primas. Depois foi para Bahia e, em 1947, estabeleceu-se no Rio de Janeiro onde começou a carreira profissional. Já não era propriamente uma costureira, mas uma estilista, que criava sua própria moda, com uma linguagem muito pessoal.

Tratava-se, além disso, de uma moda brasileira, com materiais do país e cores tropicais. Misturava renda, seda, fitas e chitas com temas regionalistas e folclóricos, com estampados de pássaros, borboletas e papagaios. Trouxe também para a moda as pedras brasileiras, fragmentos de bambu, de madeira e conchas. Buscava não somente o mercado da elite, como também queria vestir a mulher comum.

Nos anos 1970 abriu sua loja em Ipanema e encantou o mundo. Conquistou o mercado norte-americano, foi vitrine de grandes lojas de departamentos e apareceu em importantes veículos de comunicação dos Estados Unidos. Pioneiramente, começou a divulgar sua marca colocando-a do lado externo da roupa. O anjo era o seu logotipo.

Sua maior luta pessoal, porém, começou com o seqüestro político de seu filho Stuart Angel Jones, estudante de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ativista do Movimento Revolucionário 8 de Outubro - MR-8, Stuart desapareceu depois de ter sido preso em 14 de junho de 1971 por agentes do CISA (Centro de Informações e Segurança da Aeronáutica). Zuzu saiu em busca do filho nas prisões e nos quartéis.

Logo após a morte de Stuart, as torturas que sofreu foram narradas a Zuzu por meio de uma carta do preso político Alex Polari de Alverga. Segundo esse depoimento, Stuart foi arrastado por um jipe pelo pátio interno da Base Aérea do Galeão, com a boca no cano de descarga do veículo. Mais tarde, Alex ouviu os gritos de Stuart - numa cela ao lado - pedindo água e dizendo que ia morrer. Depois, seu corpo foi retirado da cela. Este depoimento de Alex consta do vídeo "Sônia Morta e Viva", produzido e dirigido por Sérgio Waisman, em 1985.

Já separada do marido, o americano Norman Angel Jones, Zuzu Angel incansavelmente denunciou as torturas, a morte e ocultação do cadáver de Stuart, tanto no Brasil como no exterior. Em vários de seus desfiles denunciou os fatos para a imprensa, entregando pessoalmente uma carta a Henry Kissinger, na época Secretário de Estado do Governo norte-americano, já que seu filho também tinha a cidadania americana. Utilizou sua fama para envolver, a favor da sua causa, inúmeros clientes e amigos importantes: Joan Crawford, Kim Novak, Veruska, Liza Minelli, Jean Shrimpton, Margot Fonteyn e Ted Kennedy, entre outros.

Zuzu passou a usar sua moda como forma de protesto fazendo - como ela mesma dizia - "a primeira coleção de moda política da história", usando ao lado dos anjos, as figuras de crucifixos, tanques de guerra, pássaros engaiolados, sol atrás das grades, jipes e quépis. O uso dessas metáforas foi a solução que encontrou para simbolizar, em seu trabalho, a história de seu filho.

Em 14 de abril de 1976, às 3h, na Estrada da Gávea, à saída do Túnel Dois Irmãos (RJ), Zuzu morreu, vítima de um acidente automobilístico. Na época, o governo divulgou que a estilista teria dormido ao volante, fato contestado anos depois. Até hoje as circunstâncias dessa tragédia não foram esclarecidas.

Uma semana antes do acidente, Zuzu deixara na casa de Chico Buarque, um documento que deveria ser publicado caso algo lhe acontecesse. "Se eu aparecer morta, por acidente ou outro meio, terá sido obra dos assassinos do meu amado filho", dizia. Sua força e coragem inspiraram ao compositor, em parceria com Miltinho do MPB4, a música "Angélica", cuja letra pergunta, "quem é essa mulher?".

Zuzu Angel foi sepultada pela família, em 15 de abril de 1976, no Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro. Uma de suas duas filha, a jornalista Hildegard Angel, foi a idealizadora do Instituto Zuzu Angel de Moda do Rio de Janeiro, uma entidade civil sem fins lucrativos, fundado em outubro de 1993.

Fonte: educacao.uol.com.br

terça-feira, 8 de junho de 2010

Édith Piaf

Édith Giovanna Gassion, mais conhecida como Édith Piaf, (Paris, 19 de dezembro de 1915 - Grasse, 10 de outubro de 1963) foi uma cantora francesa reconhecida internacionalmente pelo seu talento no estilo francês da chanson.

Edith Giovanna Gassion nasceu na Belleville, Paris (um bairro de imigrantes). Sua mãe Annetta Giovanna Maillard, era de ascendência italiana e cantava em café com o pseudônimo de Line Marsa. Seu pai Louis-Alphonse Gassion era acrobata de rua e tinha um passado teatral. Quando pequena Edith, foi deixada por um curto período com a avó materna, pouco depois seu pai a buscou entregando a mãe e foi servir o Exército Francês (em 1916). A mãe na época trabalhava em um bordel, o que fez com que Edith tivesse contato com prostitutas e seus clientes, o que ocasionou nela um profundo impacto em sua personalidade e visão sobre a vida.

Em 1929, Edith começou a cantar e se junta ao pai em suas acrobacias de rua. Não demorou muito ela já estava cantando pelas ruas sozinha. Aos dezesseis anos, Edith se apaixonou por Louis Dupont com quem teve uma filha, Marcelle, que morreu logo depois de meningite.

Após tentar inutilmente mostrar seu trabalho a algumas gravadoras e editoras, em 1935 ela conhece Louis Leplée, gerente do cabaret Le Gerny’s, situado na avenida Champs Élysées, em Paris. Foi ele quem a iniciou na vida artística e a batizou “Piaf” - passarinho. No ano seguinte ela assina contrato com a Polydor e lança seu primeiro disco Les Mômes de la cloche.

Em 1940, Jean Cocteau escreveu a peça Le Bel Indifférent para Piaf. Edith também começa a escrever canções. Durante a ocupação alemã em Paris na época da segunda guerra mundial, ela escreveu seu maior sucesso “La vie en Rose”. Em 1951, ela sofreu um acidente de carro que a torna dependente de morfina.

Durante os anos 50, ela excursionou pela Europa, Estados Unidos e América do Sul tornando-se internacionalmente conhecida. Sua popularidade nos Estados Unidos era tão grande que ela apareceu oito vezes no programa de televisão de Ed Sullivan entre 1956 e 1957. E em 1956, ela se apresentou no Carnegie Hall de Nova York.

Édith Piaf está enterrada na mais célebre necrópole parisiense, o cemitério do Père-Lachaise. Seu sepultamento foi acompanhado por uma multidão poucas vezes vista na capital francesa. Hoje, seu túmulo é um dos mais visitados por turistas do mundo inteiro.

Trecho traduzido de um de seus mais belos clássicos "L'hymne à L'amour" canção escrita em parceria com a compositora francesa Marguerite Monnot, em que ela dedicou para o seu grande amor Marcel Cerdan.

"Nós teremos toda a eternidade para nós
No azul de toda a imensidão
No céu não haverá mais problemas
Meu amor, você acredita que nos amamos?
Deus reuniu aqueles que se amam..."

Fonte: www.lastfm.com.br

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Jessica Watson - A Penélope do oceano


Quem é a garota de 16 anos que deu a volta ao mundo num veleiro cor-de-rosa....

Um dia, ainda na infância, Jessica Watson estava numa marina na Austrália quando um barco se aproximou para atracar. Como é de praxe nessas situações, a pessoa dentro da embarcação jogou a corda para quem está em terra. Jessica se posicionou para ajudar. Foi ignorada. A situação serviu para motivar a garota a mostrar que, apesar da pouca idade, entendia de navegação. Afinal, ela morava com a família num iate. “Era frustrante porque eu sabia que era capaz de lidar com as cordas como um adulto.” Na semana passada, Jessica completou a volta ao mundo sozinha em seu veleiro rosa, lembrando a Penélope Charmosa do desenho animado A corrida maluca. Enfrentou tempestades e quase sete meses de solidão e se tornou a pessoa mais jovem a realizar o feito.

A jornada teve início em 17 de outubro e terminou no último dia 15, quando Jesse foi recebida no Porto de Sydney por uma multidão que incluiu o primeiro-ministro Kevin Rudd. “Aos olhos dos australianos, você é a nossa mais nova heroína”, disse Rudd.

Foi uma cerimônia e tanto, com tapete cor-de-rosa, palanque cor-de-rosa e sua equipe (incluindo seus pais) vestindo... rosa. Tudo para combinar com seu veleiro, o Ella’s Pink Lady. Teve até príncipe encantado: o navegador inglês Mike Perham, de 18 anos, até então o mais jovem a dar a volta ao mundo sozinho num veleiro. “Quando encontrei Jessica pela primeira vez, senti algo entre nós difícil de descrever”, disse à revista australiana New Idea. Os dois negaram um romance.

Jessica é uma loirinha de aparência frágil que conseguiu sobreviver por 210 dias sozinha em alto-mar. Mas o mundo de negócios não se deixa levar pelas circunstâncias e o que impulsionou a popularidade da menina foi o blog criado por sua equipe. Nele, Jessica narra sua viagem com o mesmo “sentimentalismo fofinho” da cerimônia de chegada.

“Esta tarde eu decidi que era hora de ter diversão no barco. Fiz bolinhos de chocolate”, escreveu no dia 4 de novembro. Dias depois, o assunto era um passarinho que surgiu no veleiro, que ela chamou de Silly (“bobo”). E o post do dia 9 de dezembro? Nele, a menina conta sobre os preparativos para a travessia do Cabo Horn (extremo da América do Sul), um dos locais de mais difícil navegação do mundo: “Ando ocupada nos últimos dias fazendo os últimos ajustes antes de irmos muito ao sul (...). Claro que talvez o trabalho mais importante seja a instalação de cintos de segurança para a tripulação, meus bichinhos de pelúcia!”.

Como todo adolescente com espírito aventureiro, Jessica teve seus “insights filosóficos de autoconhecimento”. No dia 13 de dezembro, ela escreveu sobre o que sentia ao estar tanto tempo sem companhia. “Solidão é a palavra (usada) para uma sexta-feira à noite sem nada para fazer, sentada em casa sentindo pena de si própria. (...) Eu escolhi estar num pequeno barco no meio do oceano.” No dia 15 de janeiro, ensaio sobre a ausência. “É incrível como a privação pode fazer algo parecer um milhão de vezes mais especial!” E, diante de tanto aprendizado, achou-se no direito de ensinar, como no dia 22 de fevereiro, quando explicou suas motivações. “Não estou dizendo que todos devam comprar um veleiro e dar a volta ao mundo, mas espero que, realizando o meu sonho, consiga mostrar às pessoas que é possível elas atingirem seus objetivos.”

Diante de tudo isso, ninguém deu bola para a notícia de que o feito de Jessica não tenha sido homologado por questões técnicas e para não incentivar crianças a repetir a perigosa façanha. Ao saber disso, dias antes da chegada, Jessica escreveu: “Me chamem de imatura, mas eu estou dando de ombros sobre isso. Se não estou dando a volta ao mundo, então não sei o que venho fazendo esse tempo todo”.

Fonte: revistaepoca.globo.com

domingo, 6 de junho de 2010

Chiquinha Gonzaga

Filha de uma mulata e de um militar de família abastada, Francisca Edwiges Gonzaga nasceu na época da escravidão e foi educada para ser uma dama. Enfrentou forte preconceito pois sua postura a colocava à frente de seu tempo, no entanto realizou seu desejo de tornar-se compositora. Revolucionou os costumes e a música popular da época.

Lutou pelo respeito aos direitos autorais; freqüentou a vida boêmia tocando piano em grupos de choro, bailes e teatros, enquanto as mulheres daquele tempo ficavam em casa, cuidando da vida doméstica; introduziu o violão, instrumento até então considerado de malandro, nos salões do Rio de Janeiro; foi a primeira mulher a reger uma orquestra no país; e compôs a primeira música de carnaval, a marcha Ô Abre Alas (1899), que se tornou o seu maior sucesso e é tocada até hoje nos bailes carnavalescos do país. Chiquinha Gonzaga cresceu ao som de polcas, maxixes, valsas e modinhas.

Casou-se aos 16 anos, separando-se dois anos depois. Com o filho ainda no colo, foi recebida pelo meio musical carioca. Sua primeira composição de sucesso foi a polca Atraente, de 1877, feita quando era integrante do conjunto Choro Carioca, no qual foi introduzida pelo flautista Antônio da Silva Calado. Editada na véspera do carnaval, a música agradou ao público e levou suas composições populares para dentro dos salões cariocas. Em 1880, escreveu e musicou o libreto Festa de São João, que manteve inédito. Em 1885 estreou como maestrina em parceria com Palhares Ribeiro, compondo a opereta em um ato A Corte na Roça. Compôs ainda A Filha de Guedes (1885), O Bilontra e a Mulher-Homem (1886), O Maxixe na Cidade Nova (1886) e O Zé Caipora (1887), entre 2 mil composições.

Chiquinha participou ainda, ativamente, da campanha abolicionista e foi fundadora da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais.

Fonte: netsaber.com.br

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Maria Callas

Uma voz cortante, poderosa, capaz de levar o ouvinte a abismos de paixão ou de dor lancinante. Maria Callas é a emoção superlativa. Uma diva única, quase força da natureza. Quem viu seus olhos expressivos, a visceral interpretação de suas violetas, rosinas, turandots, lucias e normas jamais voltará a se conformar somente com uma bela voz de soprano. A indomável Callas, geniosa, intempestiva, era regida pelos sentimentos. Em sua pele, nenhum personagem de ópera era ficcional. O sangue fervia, a dramaticidade explodia, puro êxtase. Butterfly era um lamento nunca ouvido, Magdalena a voz da emoção, e Violeta morria de olhos abertos, encarando uma platéia atônita e chocada.

"Gostaria de ser Maria, mas é "La Callas" que exige que eu a porte com dignidade." A declaração de Maria Callas expressa bem sua condição de cantora lírica que se tornou diva e - mais que isso - um dos grandes ícones do século XX.

Descendente de gregos, nascida casualmente em Nova York, Maria Callas viajou aos treze anos para Atenas, na Grécia, onde iniciou seus estudos de canto com Elvira de Hidalgo.

Em 1941 fez sua primeira apresentação profissional, em Atenas, interpretando Beatrice, da ópera "Bocaccio". Durante alguns anos, continuou cantando em Atenas. Em 1947, fez sua estréia na Itália, em Verona, no papel de Gioconda. Esta produção foi dirigida pelo maestro Tullio Sefarin, que passou a ser seu mentor musical. A partir daí, Callas obteve grande sucesso cantando em várias cidades italianas, incluindo o célebre teatro La Scala de Milão.

Em 1949 casou-se com Giovanni Battista Menegghini, de quem separou-se dez anos depois.

Em 1952, estreou no Covent Garden, em Londres, e em seguida cantou nos principais casas de ópera dos Estados Unidos, como as de Chicago, Nova Iorque e Dallas. Ao longo dos anos 1950, Maria Callas representou os principais papéis femininos de óperas consagradas, além de interpretar peças musicais menos conhecidas. Dona de uma voz potente e de grande amplitude, Callas coloriu com seu talento dramático e expressividade grande parte do repertório operístico.

Em 1959, Callas conheceu o armador grego Aristóteles Onassis, por quem abandonou seu marido. Seguiu-se uma fase conturbada de sua vida, em que freqüentemente era manchete de jornais, por seu estilo de vida e temperamento forte. Três anos depois, Aristóteles Onassis deixou Maria Callas para casar-se com Jacqueline Kennedy.

No último período de sua vida, Maria Callas viveu praticamente reclusa em Paris. Sua voz já apresentava sinais de desgaste. Realizou alguns concertos e chegou a dar "master classes" na famosa Julliard School de Nova Iorque, entre 1971 e 1972. Realizou também um grande número de gravações.

Maria Callas morreu em Paris, de um ataque cardíaco, antes de completar 54 anos. Deixou registradas inúmeras composições, incluindo várias óperas completas, muitas delas gravadas ao vivo. Enquanto o enterro percorria a rua Georges Bizet, centenas de parisienses que choravam saudaram a passagem do esquife com a saudação que emocionava Maria na saída dos teatros: “Brava Callas!, Brava Maria!”. Na primavera de 1979, suas cinzas foram lançadas no Mar Egeu.

"Se você ama a música a ponto de servi-la humildemente, o sucesso acontecerá automaticamente” – Maria Callas

Fontes: www.artelivre.net / educacao.uol.com.br



quinta-feira, 3 de junho de 2010

Simone de Beauvoir

Simone Lucie-Ernestine-Marie-Bertrand de Beauvoir nasceu em Paris, em 1908. Forma-se em filosofia, em 1929, com uma tese sobre Leibniz. É nessa época que conhece o filósofo Jean-Paul Sartre, que será seu companheiro de toda a vida.

Em 1945, ela funda, com Sartre, o combativo periódico Les Temps Modernes.

Escritora e feminista, Simone de Beauvoir fez parte de um grupo de filósofos-escritores associados ao existencialismo - movimento que teria enorme influência na cultura européia de meados do século passado, com repercussões no mundo inteiro.

Em 1949 publica O Segundo Sexo, pioneiro manifesto do feminismo, no qual propõe novas bases para o relacionamento entre mulheres e homens. Os Mandarins é de 1954; nesse mesmo ano, Beauvoir ganha o prêmio Goncourt.

Ela e Sartre visitaram o Brasil entre agosto e novembro de 1960; foram também a Cuba, recebidos por Fidel Castro e Che Guevara. Sempre tiveram marcada atuação política, manifestando-se contra o governo francês por suas intervenções na Indochina e na Argélia; contra a perseguição dos judeus durante a Segunda Guerra; contra a invasão americana do Vietnã e em muitas outras ocasiões.

Simone de Beauvoir morreu em Paris, em 14 de abril de 1986. Entre seus muitos livros, vale ressaltar O Sangue dos Outros (1945), Uma Morte Muito Suave (1964) e A Cerimônia do Adeus (memórias da vida com Sartre, 1981).

Tornou-se famoso um depoimento seu publicado no jornal Le Monde, em 1978, onde afirmou que “não se nasce mulher, torna-se”.

Fonte: sarauEletronico

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Wangari Maathai

A ecologista queniana Wangari Maathai, 64, é a primeira africana a ganhar o prêmio Nobel da Paz. Ela sucede a iraniana Shirin Ebadi, primeira muçulmana a obter este reconhecimento.

Maathai foi premiada por sua permanente luta contra o desmatamento, um fator de pobreza e instabilidade na África. Embora pouco conhecida mundialmente, ela foi reconhecida depois de vários pesos pesados da política mundial, como o ex-presidente americano Jimmy Carter e o secretário-geral da ONU, Kofi Annan.

Bióloga, a africana é vice-ministra do Meio Ambiente do Quênia e responsável por projetos de reflorestamento no país. Em meados dos anos 70, Maathai criou o Movimento Cinturão Verde, em seu país, com a intenção de promover e proteger a biodiversidade africana, criando empregos, particularmente em áreas rurais, e promovendo o papel da mulher na sociedade. O movimento também plantou mais de 30 milhões de árvores na África.

Por sua atuação em defesa do meio ambiente, Maathai já foi presa diversas. A professora costuma dizer que "quando se começa a trabalhar seriamente em temas ambientais, a arena passa a ser os direitos humanos, os direitos das mulheres, os direitos ambientalistas, os direitos das crianças, isto é, os direitos de todo mundo". "Uma vez que se começa a realizar essas associações, já não se pode continuar simplesmente plantando árvores", acrescenta.

Em março deste ano, a ecologista havia ganhado o Prêmio Sophie 2004, reconhecimento norueguês para esforços ambientalistas ou de desenvolvimento

Ao receber os US$ 1,3 milhão referentes ao prêmio Nobel, Maathai disse: "Nunca vi tanto dinheiro na minha vida". Para comemorar o prêmio, ela plantou uma árvore em sua cidade natal.

Fonte: netsaber.com.br

terça-feira, 1 de junho de 2010

Madre Teresa de Calcutá (1910-1997)

Agnes Gonxha Bojaxhiu nome de baptismo da que ficou mundialmente conhecida por Madre Teresa de Calcutá, nasceu na Albânia (então Macedónia) e tornou-se cidadã indiana, em 1948. Prémio Nobel da Paz em 1979. Oriunda de uma família católica, aos doze anos já estava determinada a ser missionária. Começou por fazer votos na congregação das Irmãs de Nossa Senhora do Loreto, aos 18 anos, na Irlanda, onde viveu. A sua vida na Índia, começou como professora só ao fim de dez anos sentiu necessidade de criar a congregação das Irmãs da Caridade e dedicar a sua longa vida aos pobres abandonados e mais desprotegidos de Calcutá. Entre as suas prioridades estava matar a fome e ensinar a ler aos "mais pobres entre os pobres", bem como a leprosos, portadores de SIDA e mulheres abandonadas. Depois do Prémio Nobel, em 1979, passou a ser muito conhecida e as Irmãs da Caridade estão em centenas de países do Mundo. O seu exemplo de dedicação sem temer contrair doenças contagiosas, a sua vida exemplar, sempre na sua fé católica deram-lhe, em vida, a certeza de que era santa. Aguarda-se a sua canonização.

Fonte: leme.pt/biografias

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Hilda Hilst

Isso de mim que anseia despedida
(Para perpetuar o que está sendo)
Não tem nome de amor. Nem é celeste
Ou terreno. Isso de mim é marulhoso
E tenro. Dançarino também. Isso de mim
É novo. Como quem come o que nada contém.
A impossível oquidão de um ovo.
Como se um tigre
Reversivo,
Veemente de seu avesso
Cantasse mansamente.

Não tem nome de amor. Nem se parece a mim.
Como pode ser isso?
Ser tenro, marulhoso
Dançarino e novo, ter nome de ninguém
E preferir ausência e desconforto
Para guardar no eterno o coração do outro.

(Carlos Drummond de Andrade)

Filha do fazendeiro e poeta Apolonio de Almeida Prado Hilst, Hilda nasceu na cidade de Jaú, em uma família rica do interior paulista. Seu pai morreu esquizofrênico aos 35 anos, o que fez com que Hilda optasse por não ter filhos, uma vez que um médico lhe teria dito que a doença atacava geração sim, geração não. As pessoas que conviveram com a poeta a descrevem como uma pessoa deslumbrante, generosa, dona de palavras ácidas, íntegra e culta. Na juventude, foi tida como uma das mulheres mais bonitas de sua geração. “Mistura da beleza de Ingrid Bergman e da sensualidade de Rita Hayworth”, descreve o editor Massao Ohno. A beleza e a personalidade forte tocaram também Carlos Drummond de Andrade, que dedicou um poema a ela (veja reprodução do poema acima). Hilda foi musa de artistas, poetas – Vinicius de Moraes chegou a se apaixonar por ela – e intelectuais. Foi amiga de Lygia Fagundes Telles – “até o fim da vida”, afirma Lygia – e, com seu comportamento avançado, sempre chocava a sociedade paulistana em meados da década de 50. Entre as muitas histórias que sua biografia revela, diverte aos amigos lembrar do namoro com o ator norte-americano Dean Martin (aquele mesmo, famoso parceiro do comediante Jerry Lewis) e a tentativa, frustrada, de seduzir Marlon Brando. “Em Hilda tudo era extremado”, lembra a professora Nelly Novaes Coelho, apresentada à escritora por Lygia Fagundes Telles. “A tudo que fazia, entregava-se de corpo inteiro. Não conseguia o meio-termo, virtude rara que, se por um lado deixou o mundo maior e mais belo do que quando nele chegou, por outro lhe causou contínuos dissabores e problemas. Pois a vida comum exige o meio-termo, o disfarce...”

Assuntos tidos como socialmente controversos, por exemplo, o lesbianismo, a homossexualidade e a pedofilia, foram temas abordados pela autora em suas obras. No entanto, conforme a própria escritora confessou em sua entrevista ao Cadernos de Literatura Brasileira, seu trabalho sempre buscou, essencialmente, retratar a difícil relação entre Deus e o homem.

Hilda Hilst morreu em (4/2/2004), de falência múltipla dos órgãos, depois de uma queda em que fraturou o fêmur. Os jornais trarão certamente a biografia e alguns poemas de Hilda; dirão da grandeza de seu texto desconcertante, de sua beleza enigmática quando jovem, de sua desistência de quase tudo em favor da literatura, de sua solidão, de sua dezena de cães, de sua bem-comportada loucura, etc.

Fonte: www.fabiorocha.com.br

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Grace Kelly

Diva eterna do cinema, Grace Kelly viveu o que pode ser definido como um conto de fadas. Atriz bem-sucedida na sétima arte, tendo no currículo trabalhos com o mestre Alfred Hitchcok, ela virou princesa de Mônaco e manteve-se no centro das atenções até sua trágica morte, em 1982, num acidente de carro.

Grace Patricia Kelly nasceu na Filadélfia, nos Estados Unidos, em 12 de novembro de 1929. Depois de alguns trabalhos como modelo, Grace Kelly estreou na Broadway em 1949. Em 1951, aos 22 anos, ela estreou no cinema com Fourteen Hours.

Demorou pouco para que a jovem se tornasse uma estrela de cinema. Em 1954, um ano depois de brilhar com Clark Gable e Ava Gardner em Mogambo (1953), Grace Kelly ganhou o papel de protagonista no clássico suspense Disque M para Matar, de Alfred Hitchcok. Ainda em 54, novamente sob a direção de Hitchcok, ela deslanchou com outro clássico da telona: Janela Indiscreta.

A carreira meteórica e cheia de sucesso de Grace Kelly foi interrompida de forma espontânea depois que ela conheceu o príncipe Rainier, em 1955, ao ser convidada pelo governo francês para participar do festival de Cannes.

O conto de fadas se concretizou com o casamento dos dois. Rainier finalmente encontrou uma mulher, fato que garantiria a manutenção da independência de Mônaco após sua morte - sem herdeiros, o principado voltaria ao comando da França -, e Grace Kelly se casou com um pretendente que agradava aos pais.

Longe das telas, mas não dos holofotes, Grace teve três filhos com Rainier: Caroline (nascida em 1957), Albert (1958) e Stephanie (1965).

Apesar da vida de princesa em Mônaco, biógrafos e amigos relatam que a atriz não era muito feliz longe de casa e sentia falta da vida nos Estados Unidos. Ciumento, Rainier determinou que os filmes da mulher fossem banidos do principado. O conto de fadas terminou em 14 de setembro de 1982, quando Grace Kelly morreu em um acidente de carro em Mônaco, aos 52 anos.

Muitos boatos cercaram a morte trágica da princesa. Uma das teorias sobre o acidente afirma que Grace Kelly foi vítima de uma conspiração armada por tradicionalistas insatisfeitos com o fato de uma estrangeira ser a primeira-dama do principado.

Heranças
Caroline, a filha mais velha do casal, é considerada a "herdeira legítima" de Grace Kelly, especialmente pela beleza e pela elegância.

Conhecida por ajudar a patrocinar eventos ligados às artes, a atriz foi homenageada após sua morte com o lançamento da Fundação Princesa Grace, presidida por Caroline. Anualmente, o grupo promove uma concorrida festa em Nova York para celebridades do mundo artístico.

Fonte: noticias.terra.com.br

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Ruth Handler

É bem possível que você nunca tenha ouvido falar em uma senhora chamada Ruth Handler, mas com certeza já brincou com a boneca que ela inventou.

BIOGRAFIA:

Sabe aquelas pessoas que fazem a diferença? Aquelas que são criativas e que enxergam longe? Pois é, Ruth Handler, a idealizadora da Barbie, era assim. Mais do que criar um simples brinquedo, ela criou um ícone, uma boneca que ganhou o mundo e levou ao público um pouco da história dessa mulher. Por isso, ela é também um pouco mãe das mulheres de todas as idades que seguiram à risca o seu ensinamento: podemos ser o que quisermos.

Ruth era uma das dez filhas de um casal de imigrantes poloneses. A menina nasceu e foi criada em Denver, no Colorado (EUA). Quando adolescente, durante um baile no colégio, conheceu Elliot Handler, com quem, depois de vários anos de noivado, se casou. O casal teve três filhos: Barbara, Ken e Skipper.

Em 1945, Elliot, junto com seu amigo Harold Matson, fundou a Mattel. No início, a empresa ficava em uma espécie de garagem e vendia molduras de madeira. Como hobbie, produziam móveis de brinquedo com as sobras da madeira. Pouco depois, Matt saiu da sociedade e os Handler passaram a dar ênfase a produtos infantis lançando, em 1947, uma linha de brinquedos musicais.

Um dia, observando a filha Barbara, Ruth percebeu que a menina adorava brincar e recortar bonecas de papel. Era assim que ela confeccionava as suas bonecas, deixando de lado os bebês, bastante comuns na época. Foi daí que veio a idéia de criar uma boneca que refletisse uma adolescente.

A encomenda foi feita ao designer Jack Ryan, em 1958: Ruth pediu que a boneca tivesse três dimensões e um ar mais adulto. A patente foi requerida e conseguida no mesmo ano. A novidade estava pronta para ser apresentada ao mundo.

Em 1959, nasceu Barbie - batizada com o apelido da filha do casal. E, como todas nós já sabemos, foi um sucesso. Apresentada ao público na Feira de Brinquedos de Nova York, a boneca que fugia do convencional vestia maiô listrado e sandálias nos pés.

A previsão, no entanto (e ironicamente), não era das melhores: a boneca fracassaria por fugir dos parâmetros habituais. Mas Ruth não se abateu e acreditou em seu projeto. Ela queria que as crianças tivessem a oportunidade de sonhar com metas de vida, do início ao fim da brincadeira. E Barbie daria asas à imaginação: com ela, a menina poderia ser o que quisesse. Parece que a estratégia deu certo: só no primeiro ano de existência, foram vendidas 351 mil bonecas.

A partir da criação da Barbie, Ruth foi acusada de fazer com que as crianças projetassem a vida adulta. A sociedade ainda era bastante fechada e as meninas brincavam, até então, exclusivamente com bonecas-bebê, ensaiando para a vida de mãe e dona de casa que os costumes da época impunham. A empresária tinha, portanto, conseguido o que queria: alavancar uma revolução.

E a Barbie ajudou, justamente, as mulheres a conquistarem liberdade. Na sua autobiografia (publicada em 1994), Ruth Handler deu, no entanto, uma boa resposta aos que a acusaram de estereotipar a beleza feminina: "Minha filosofia, ao criar a Barbie, é a de que, através dela, meninas podem imaginar que são a mulher que bem entenderem. A Barbie sempre representou as diversas escolhas que a mulher tem a sua disposição". E ela não estava fazendo tipo: Barbie poderia ser loira, morena, ruiva e negra, além de ter a profissão que desejasse.

No início da década de 60, a Mattel contabilizou um lucro de cerca de 500 milhões de dólares. Além de roupinhas diversas e da Skipper, a irmã da Barbie, Ruth criou o Ken, o namorado da boneca, em 1961. O nome do boneco também teve origem na família de Handler. Ele foi batizado com o nome de seu filho, falecido anos mais tarde (1994), vítima de um tumor no cérebro.

Anos depois, Ruth deixou a Mattel. Descobriu um câncer e se submeteu à retirada do seio onde o tumor havia se instalado. Depois do episódio, aderiu às campanhas de conscientização e criou a empresa Nearly Me, que fabricava próteses para mamas. Além de mudar a forma como seriam feitas as próteses no futuro, a empresa renovou a confiança das mulheres. Ruth queria ajudá-las a desenvolver seu potencial. A empresa foi vendida por US$ 1 milhão.

Ruth Handler morreu aos 85 anos, em Los Angeles, na Califórnia, no dia 27 de abril de 2002, devido a complicações pós-operatórias. A empresária havia retirado um outro câncer, dessa vez no colo do útero, meses antes. No entanto, antes de deixar o mundo cor-de-rosa que criou, ela viu sua Barbie ser a boneca mais conhecida e vendida no mundo.

Sua maior herança para nós, mulheres - e um pouco filhas, netas e bisnetas de Ruth - é essa criação que tanto nos inspira. Independente da idade de cada uma de nós, a Barbie é e sempre será um clássico que traz alegrias, histórias, culturas e nos lembra de como é bom ser mulher.

Fonte: movimentorosa

domingo, 23 de maio de 2010

Dian Fossey

Dian Fossey (São Francisco (Califórnia), 16 de janeiro de 1932 - Montanhas Virunga (Ruanda), 26 de dezembro de 1985) foi uma zoóloga dos Estados Unidos da América. Inspirada pelos escritos do naturalista e conservacionista George B. Schaller, decidiu estudar o gorila-das-montanhas em extinção na África. Dian Fossey recebeu instrução em trabalho de campo com chimpanzés da especialista Jane Goodall, e começou a assistir e registrar o comportamento de gorilas-das-montanhas. O trabalho dela a levou para o então Zaire e depois para Ruanda onde abriu o centro de Pesquisa Karisoke. Após anos de observação paciente, os gorilas vieram a conhecer e confiar nela, e descobriu que podia sentar-se no meio de um grupo e até mesmo brincar com os jovens. Conheceu os animais como indivíduos e até mesmo lhes deu nomes. Em 1980, foi para Inglaterra e ingressou na Universidade de Cambridge onde obteve um doutoramento em zoologia. Depois obteve uma posição como professora na Universidade de Cornell em Nova Iorque, onde escreveu sobre suas experiências no Ruanda. Em 1983, a obra foi publicada como Gorilas in the Mist (Gorilas na Bruma). No ano seguinte ela retornou ao Centro de pesquisa Karisoke para continuar sua pesquisa e trabalho de campo. Quando seu gorila favorito, Digit, foi morto para obtenção de suas mãos (com a qual se faz cinzeiros), Fossey começou uma campanha contra a atividade. Seus discursos, infelizmente, tornaram-na um alvo da violência por parte dos caçadores furtivos e dos elementos corruptos do exército do Ruanda. Em 1985 Dian foi encontrada assassinada em sua cabana. Ninguém jamais achou o seu assassino, embora suspeitem que seja um caçador de gorilas. O legado dela se mantém vivo em várias organizações e sociedades dedicadas a salvar da extinção um de nossos parentes primatas mais próximo. Graças ao trabalho de Fossey, a consciência do mundo para com a extinção do gorila-das-montanhas aumentou, e os animais são protegidos agora pelo governo ruandês e várias organizações de conservação internacionais, inclusive o Dian Fossey Gorilla Capital.

"Chegará o dia em que os homens conhecerão o intimo dos animais, e nesse dia um crime contra um animal será um crime contra a humanidade" (Leonardo Da Vinci)

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Elizabeth Arden





Elizabeth Arden (Woodbridge, Canadá, 31 de dezembro de 1884 – 18 de outubro de 1966) foi uma das grandes cosmetólogas e empresárias do mundo moderno. Nascida Florence Nightingale Graham, ela perdeu sua mãe aos seis anos de idade, mas continuou vivendo com seu pai e irmãos.

Biografia:
Elizabeth Arden cursou e se formou em enfermagem. Anos mais tarde, em sua cozinha, começou a formular cremes para queimaduras e elaborou loções e pastas cosméticas, utilizando gorduras, leites e outras substâncias. Essas substâncias eram diferentes das dos médicos da época, e tinham finalidades hidratantes e nutritivas. Logo a sua cozinha passou a ser seu laboratório, e ela começou a dedicar seu tempo em busca do creme perfeito. Os odores que vinham da cozinha incomodavam os vizinhos, que achavam que a família de Florence estava passando necessidades e não tinham dinheiro para comprar comida fresca e, por isso, consumiam ovos podres.

Florence passou por momentos difíceis, falta de crédito em seu sonho, até mesmo de sua família, mas como uma grande guerreira foi – aos 30 anos de idade – para Nova York. Cheia de esperanças e expectativas, logo se inseriu na cultura da cidade. Lá ela conheceu um químico e juntos começaram a elaborar o “creme perfeito”, o seu grande sonho. No mesmo tempo ela foi trabalhar em um salão de beleza e dominou a arte da massagem facial orientada e treinada pelo maior especialista da época. A partir daí, Florence estava se tornando uma esteticista.

Em 1910, ela abriu seu primeiro salão de beleza em uma loja na Quinta Avenida. Florence, com sua visão empreendedora, então mudou seu nome para Elizabeth Arden e instalou na loja uma porta vermelha luminosa, começando também a divulgar seu negócio com o a propaganda de seus cremes e de sua massagens relaxantes e rejuvenecedoras. Já como Elizabeth Arden, começou freqüentar lugares importantes da sociedade e foi assim que seu salão logo passou a ser conhecido como o melhor da cidade. A partir daí, viajou muito e expandiu os negócios por todo o mundo, montando filiais em vários lugares, construiu um verdadeiro império da beleza. Promoveu a prática da maquiagem, divulgando a pintura dos olhos no estilo “olhar total”, o uso do ruge e do pó, sendo a maquiagem expressiva a última moda em Paris.[1]

Elizabeth Arden idealizou a beleza completa, com a pele tratada com cremes e loções específicas para adstringir, tonificar e hidratar, e em seguida a isso o uso da maquiagem. Fez do seu salão um perfeito complexo da beleza. Em 1920, mais de cem produtos levaram a marca Elizabeth Arden, chegando a dominar o mundo – em 1930 havia em sua linha mais de 600 produtos, sua marca era uma das mais conhecidas do planeta. Quando começou a Segunda Guerra Mundial, Elizabeth lançou um batom vermelho chamado Montezuma Red, o qual era para ser usado pelas mulheres das forças armadas, para dar vida aos uniformes e um toque a mais de feminilidade.

A cosmetóloga morreu aos 88 anos, deixando uma herança de fórmulas de cremes e loções e maquiagem de qualidade. Sendo uma mulher modelo de determinação, confiança, poder e luta, fez seu sonho se tornar realidade, tornando-se um ícone feminino. Tanto assim que seu nome virou sinônimo de luxo e glamour.

Fonte: Wikipédia